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Braskem dispara na bolsa: bancos e Petrobras negociam futuro

As ações da Braskem (BRKM5) registraram alta de até 13% na B3 após notícias de um possível acordo entre bancos credores da Novonor e a Petrobras. A negociação pode levar à criação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP), que assumiria o controle da petroquímica. A Petrobras declarou que ainda analisa sua posição na empresa. O avanço nas tratativas impulsionou os papéis da Braskem, que lideraram as altas do Ibovespa. O mercado segue atento aos desdobramentos, que podem redefinir a governança da companhia.
A imagem mostra um monumento com o nome da Braskem para representar que a Braskem dispara na bolsa.
Braskem dispara na bolsa. Foto: Divulgação Braskem

As ações da petroquímica Braskem (BRKM5) registraram forte valorização nesta quarta-feira (26), chegando a subir mais de 13% durante o pregão da B3. A alta foi impulsionada por notícias sobre um possível acordo entre os bancos credores da Novonor (antiga Odebrecht) e a Petrobras, que pode redefinir o controle acionário da companhia.

Braskem dispara na bolsa e valorização causa impacto no mercado

No fechamento da sessão, os papéis da Braskem encerraram com alta de 9,7%, cotados a R$ 11,78, liderando os ganhos do Ibovespa. O movimento ocorre após a revelação de que os cinco bancos credores da Novonor – Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e BNDES – estariam negociando a conversão das ações que possuem em garantia por dívidas de aproximadamente R$ 15 bilhões.

Veja mais detalhes sobre as ações da Braskem:

Novo fundo de investimentos pode assumir controle da Braskem

De acordo com fontes próximas às negociações, a participação dos bancos na Braskem será alocada em um Fundo de Investimento em Participações (FIP), que será gerido pela Geribá Investimentos. Esse fundo assumiria o controle da companhia, alterando a governança da petroquímica e possivelmente trazendo maior estabilidade para os acionistas.

Braskem dispara na bolsa mas Petrobras mantém cautela sobre participação na empresa

Apesar das movimentações, a Petrobras informou, em nota oficial, que ainda não tomou uma decisão sobre seu posicionamento na Braskem. A estatal concluiu diligências para avaliar a possibilidade de exercer o direito de preferência na venda das ações detidas pela Novonor, mas segue analisando as melhores alternativas para sua participação no negócio.

A possível reestruturação acionária da Braskem pode abrir espaço para novos investimentos e uma governança mais eficiente, o que tende a atrair mais investidores para os papéis da empresa. O mercado seguirá atento às negociações entre os bancos e a Petrobras, que podem definir os rumos da petroquímica nos próximos meses.

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