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IGP-M recua em março: minério de ferro derruba índice

O IGP-M recua 0,34% em março, surpreendendo o mercado. A queda do minério de ferro e a desaceleração da inflação ao consumidor impulsionaram o resultado. No entanto, o índice ainda acumula alta de 8,58% em 12 meses, gerando preocupações sobre seu impacto nos reajustes contratuais.
A imagem mostra diversos gráficos tecnológicos para representar que o IGP-M recua.
IGP-M recua em março: minério de ferro derruba índice. Foto: Canva.

O IGP-M recua 0,34% em março, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa redução surpreendeu o mercado, que projetava uma queda menor, de 0,17%. Apesar desse resultado, o índice ainda acumula uma alta significativa de 8,58% nos últimos 12 meses.

Queda impulsionada pelo minério de ferro

O IGP-M recua principalmente devido à desvalorização do minério de ferro, que apresentou queda de 3,64% no período. Esse movimento contribuiu para a retração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% da composição do IGP-M e caiu 0,73% no mês. Em fevereiro, o IPA havia avançado 1,17%, reforçando o impacto da variação do minério de ferro.

Veja mais detalhes desse recuo no vídeo abaixo:

Desaceleração do IPC e impacto na inflação

Outro fator relevante para que o IGP-M recua foi a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu 0,80% em março, abaixo do avanço de 0,91% no mês anterior. A queda de 13,71% nos preços das passagens aéreas e a dissipação do impacto dos reajustes das mensalidades escolares foram determinantes para essa desaceleração.

INCC mantém trajetória de alta

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,38% no período, desacelerando em relação à alta de 0,51% registrada em fevereiro. Embora esse segmento continue em elevação, seu impacto na queda do IGP-M foi limitado.

Expectativas para os próximos meses

Especialistas avaliam que, se a tendência de queda nos preços do minério de ferro persistir e a inflação ao consumidor desacelerar ainda mais, é possível que o IGP-M recua novamente nos próximos meses. No entanto, o acumulado anual de 8,58% ainda preocupa o mercado, especialmente em setores que dependem do reajuste de contratos baseados nesse índice.

O comportamento do IGP-M continua sendo acompanhado de perto, uma vez que é um indicador relevante para diversos segmentos da economia, incluindo o mercado imobiliário e contratos de aluguel.

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