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Criação do bicho-da-seda no Brasil enfrenta desafios com o clima

Criação do bicho-da-seda na região de Bauru (SP) sofre com clima instável, exigindo sistemas de irrigação nas amoreiras. Produtores mantêm otimismo mesmo com desafios na alimentação das lagartas e na produção dos casulos.
A imagem mostra a criação do bicho-da-seda.
Criação do bicho-da-seda no Brasil enfrenta desafios com o clima. Foto: Canva.

A criação do bicho-da-seda tem enfrentado desafios em 2025 devido às variações climáticas registradas na região de Bauru, em São Paulo. As oscilações entre períodos de calor intenso e chuvas irregulares interferem diretamente na alimentação das lagartas, que consomem folhas de amoreira para produzir o fio da seda.

As lagartas, em fase de crescimento, passam por sucessivas mudas de pele, período em que param de se alimentar para descansar. É fundamental manter o fornecimento contínuo de folhas, o que exige uma produção de amoreiras irrigadas. O clima mudou muito, e sem irrigação não seria possível manter a atividade em todos os meses.

Produção artesanal e controle do processo de criação do bicho-da-seda

Após cerca de duas semanas de alimentação intensa, as lagartas se deslocam para os bosques pois as estruturas já estão preparadas para que façam seus casulos. É nesse estágio que cada uma inicia a produção do fio de seda, um processo que requer condições adequadas de temperatura e umidade para garantir qualidade e uniformidade.

Conheça no vídeo abaixo os processos de criação do bicho-da-seda:

A criação do bicho-da-seda é uma atividade tradicional e minuciosa, altamente sensível ao clima. Mudanças repentinas, como veranicos ou tempestades fora de época, afetam tanto a saúde das lagartas quanto o rendimento da produção.

Produtores apostam na irrigação automatizada e no manejo adaptado às novas condições para manter a competitividade e garantir que o ciclo da seda se complete com eficiência. A sericultura, embora delicada, segue resistindo aos desafios do clima com tecnologia e dedicação do campo.

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