Ações da Vale podem ter um desempenho positivo mesmo com a grande tensão no comércio global entre a China e os Estados Unidos. A guerra comercial elevou as tarifas para diversos países asiáticos, incluindo para Taiwan, Vietnã e Camboja, enfraquecendo a estratégia da China de redirecionamento via terceiros. Isso pode resultar em uma maior competição para as usinas brasileiras, como a Gerdal, a CSN e a Usiminas.
A tentativa chinesa de buscar novos mercados, como a América Latina e o Oriente Médio, tende a aumentar a oferta global de aço e pressionar os preços. As empresas brasileiras devem enfrentar um cenário mais competitivo, com uma possível queda nas margens.
Impacto no minério de ferro e oportunidades de aumento de preço nas ações da Vale
Mesmo com a ameaça de redução na demanda chinesa por minério de ferro, os estoques ainda estão acima da média dos últimos cinco anos. A expectativa é de que a demanda se mantenha estável no curto prazo.
Especialistas destacam que as ações da Vale estão descontadas em relação ao seu valor potencial, o que abre espaço para valorização. A previsão de preço para os papéis pode alcançar R$ 65,20, representando uma alta de quase 19% sobre os valores atuais.
Veja abaixo uma análise das ações da Vale:
Apesar da queda nas exportações chinesas, o nível de produção siderúrgica local ainda sustenta o consumo de minério. A tendência, no entanto, é de fragilidade nos fundamentos ao longo do segundo semestre, o que exige cautela por parte dos investidores em commodities.
Mesmo diante das incertezas da economia global e da retaliação econômica entre China e EUA, a VALE3 segue como uma opção relevante na Bolsa de Valores e as ações da Vale tendem a crescer em razão de sua forte presença no setor de mineração e investimentos em commodities estratégicas.