O preço do petróleo cai 2% nesta segunda-feira (7), com os contratos atingindo os menores níveis desde 2021. A queda está diretamente relacionada ao agravamento da guerra comercial entre Estados Unidos, China e União Europeia, além do aumento da aversão ao risco diante de uma possível recessão econômica global.
A cotação do barril de petróleo Brent fechou em US$ 64,21, enquanto o WTI encerrou o dia em US$ 60,70. Ambos os índices acumularam perdas de mais de 11% na última semana. O cenário reforça a instabilidade do mercado de petróleo e intensifica as incertezas sobre o comportamento da demanda global.
Preço do petróleo cai com avanço da guerra comercial
A volatilidade desta segunda-feira foi marcada por oscilações bruscas. O preço do petróleo cai durante a madrugada, após rumores de que os Estados Unidos poderiam suspender tarifas contra a China. A Casa Branca, no entanto, negou a informação e os preços voltaram a recuar.
Diante desse cenário, a crise no setor petrolífero se agrava. A retaliação da China, com tarifas de 34%, e as possíveis sanções da União Europeia aumentam a pressão sobre o setor e comprometem o ritmo dos investimentos em petróleo.
Além das disputas comerciais, outros fatores estruturais agravam o quadro. A instabilidade no câmbio, o aumento dos estoques globais e a resistência da Opep em reduzir a produção mantêm a pressão sobre os preços. Por isso, o preço do petróleo cai de forma recorrente. Desse modo, analistas alertam que, sem avanços nas negociações entre as potências, o mercado de petróleo deve seguir pressionado, afetando projeções de curto e médio prazo.
Fatores econômicos reforçam queda no mercado de petróleo
Além disso, variáveis como a produção de petróleo nos EUA, os estoques de petróleo e a atuação da Opep e produção de petróleo seguem no radar. A diferença entre petróleo Brent vs. WTI e a influência do câmbio no petróleo também impactam diretamente a previsão do preço do petróleo.