O real desvalorizado frente ao dólar ficou entre as três moedas que mais perderam valor após o tarifaço dos EUA. Desde 2 de abril, o real recuou 5,1% em relação ao dólar, segundo ranking da Austin Rating, com base na Ptax do Banco Central.
Dessa forma, esse cenário reflete diretamente a desvalorização do real, que pressiona o custo de importações e impacta a inflação. Além disso, o mercado cambial brasileiro responde rapidamente a instabilidades externas, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China, gerando insegurança entre investidores internacionais.
Real desvalorizado frente ao dólar pressiona exportações brasileiras
O aumento das tarifas americanas afeta o câmbio e as exportações brasileiras afetadas por barreiras ao comércio, contribuindo para o real desvalorizado frente ao dólar. O impacto das tarifas americanas no Brasil atinge setores produtivos, agronegócio e indústria, elevando o risco-país Brasil e dificultando os investimentos estrangeiros no Brasil.
Além disso, a cotação do dólar chegou a R$ 5,99 no dia 8 de abril, o maior patamar desde janeiro. Na prática, durante o pregão, a moeda americana bateu R$ 6. Essas flutuações cambiais revelam a instabilidade do momento. Para analistas, isso pressiona o déficit comercial brasileiro, agravado pelo aumento das importações.
Câmbio dólar-real e impactos na economia do Brasil
Portanto, diante disso, as perspectivas econômicas para o Brasil são desafiadoras. A balança comercial Brasil-EUA sofre com a tensão internacional. Em resposta, a política monetária brasileira pode recorrer à elevação da taxa de juros e câmbio.
Por isso, o consumidor deve se preparar: produtos importados mais caros, poder de compra reduzido e um cenário de incerteza. Acompanhar o câmbio dólar-real se torna essencial para decisões financeiras no dia a dia.