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Península vende ações do Carrefour; herdeiros de Abilio Diniz saíram do negócio

A Península Participações encerra sua participação no Carrefour, vendendo 4,906% do capital e rompendo laços com a família Diniz. Essa decisão ocorre antes de uma assembleia que pode fechar o capital da subsidiária brasileira. A saída dos herdeiros altera a composição acionária e pode impactar o valor das ações e o futuro do Carrefour Brasil.
Estrutura do Grupo Carrefour Brasil com suas principais marcas, incluindo Atacadão, Sam’s Club, Carrefour Express, Bairro, Posto e Drogaria.
Estrutura do Grupo Carrefour Brasil e suas principais marcas. (Imagem: Divulgação)

Península vende suas ações do Carrefour e encerra completamente sua participação na empresa. A operação foi realizada nesta segunda-feira (14/04), diretamente no pregão da B3, e envolveu a venda de 4,906% do capital da companhia.

As ações do Carrefour estavam sob responsabilidade dos fundos Península II e Península Partners, ambos geridos pela Península Participações. A empresa foi fundada por Abilio Diniz e, atualmente, é comandada por seus herdeiros. Com a venda total, o acordo de acionistas entre Península e Carrefour Brasil foi automaticamente cancelado.

Movimento acontece antes de votação sobre fechamento de capital

A decisão dos herdeiros de Abilio Diniz ocorre poucos dias antes de uma assembleia decisiva do Carrefour Brasil. O grupo francês controlador propôs o fechamento de capital da subsidiária brasileira, por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA).

A retirada da Península pode influenciar o comportamento de outros investidores institucionais. Além disso, altera a composição da base acionária num momento estratégico, com possível impacto no valor das ações do Carrefour.

Fundos da Península liquidam ações do Carrefour na B3

Todos os papéis detidos pelos fundos foram vendidos na bolsa, sem que o valor da operação tenha sido revelado. A participação da Península, com as ações do Carrefour, foi integralmente liquidada.

A saída representa o encerramento de um ciclo. A Península foi, durante anos, um dos principais acionistas brasileiros da varejista. Agora, os herdeiros de Abilio Diniz deixam oficialmente o negócio, rompendo o último laço societário com a companhia.

Ações do Carrefour iniciam nova fase sem presença da família Diniz

O grupo francês planeja reorganizar suas operações no Brasil. A proposta de OPA, se aprovada, resultará na retirada das ações do Carrefour da B3 e numa gestão mais centralizada. A venda da participação da Península reforça essa operação.

Ao mesmo tempo, a saída da família Diniz tem peso simbólico. Marca não apenas uma mudança no controle acionário, mas também no posicionamento do Carrefour Brasil diante do mercado. A nova fase poderá influenciar o futuro da companhia no país e no setor varejista como um todo.

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