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Trump corta verba de Harvard após recusa a exigências ideológicas

Trump corta verbas de Harvard após a universidade recusar exigências do governo, congelando US$ 2,3 bilhões em contratos. A decisão gerou protestos e uma ação judicial, com a Associação Americana de Professores Universitários alegando violação da liberdade acadêmica. Alan Garber, presidente da universidade, ressalta que nenhum governo deve ditar o ensino de instituições privadas. Essa controvérsia reflete a luta entre autonomia acadêmica e pressão política.
Donald Trump discursa diante da biblioteca Widener, em Harvard, após anúncio do corte de verbas federais por recusa a exigências ideológicas.
Trump corta verbas de Harvard e intensifica confronto com a universidade. (Imagem: Youtube/Pexels)

Trump corta verba de Harvard após a universidade se recusar a seguir exigências do governo, como o fim de políticas de inclusão e equidade. A decisão, anunciada nesta segunda-feira (14/04), resultou no congelamento de US$ 2,3 bilhões (R$ 13,1 bilhões) em contratos e subsídios federais.

As exigências também incluíam uma auditoria interna, adoção de critérios “baseados em mérito” para admissões e contratações, e restrições ao uso de máscaras por manifestantes. A universidade afirmou que não aceitaria mudanças que violassem a liberdade acadêmica e os direitos constitucionais.

A carta do governo enviada à universidade pedia reformas na política de admissões e contratações, baseadas apenas em “mérito”. Também cobrava auditoria com estudantes e professores, além de medidas disciplinares contra manifestações críticas à guerra na Faixa de Gaza, consideradas antissemitas pela gestão atual.

Harvard desafia governo e sofre corte bilionário de verbas

O presidente da universidade, Alan Garber, declarou que as exigências violam a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Segundo ele, o governo ultrapassou seus limites legais ao condicionar o financiamento a alinhamentos políticos.

Garber afirmou que a universidade não cederá à pressão ideológica. “Nenhum governo deve ditar o que universidades privadas podem ensinar ou quem podem admitir e contratar”, escreveu.

Trump corta verba de Harvard, mas a instituição afirma que manterá seus valores acadêmicos, mesmo diante da perda de apoio federal.

Confira no vídeo os motivos que levaram Trump a cortar a verba de Harvard:

Trump corta em meio à pressão sobre universidades da Ivy League

A medida contra Harvard faz parte de uma campanha maior da gestão Trump. Outras universidades da Ivy League, como Columbia, Princeton e Penn, também sofreram cortes ou ameaças de suspensão de verbas.

O governo tem usado o financiamento como forma de pressionar instituições a seguir sua agenda ideológica. No caso de Harvard, a resposta foi diferente: a universidade rejeitou publicamente os termos e reafirmou sua autonomia.

A mensagem da gestão republicana foi clara: Trump corta verba de Harvard e de outras instituições que não se alinham politicamente com a Casa Branca.

Corte de verba de Harvard gera reação judicial e protestos em campus

A decisão do governo resultou em manifestações no campus de Cambridge no fim de semana. Estudantes, professores e ex-alunos se uniram contra o corte, classificando a medida como uma tentativa de silenciar vozes críticas.

Além dos protestos, a Associação Americana de Professores Universitários entrou com ação judicial para tentar reverter a decisão. Segundo a entidade, o governo não cumpriu os procedimentos legais antes de congelar os recursos.

O documento afirma que as exigências impostas a Harvard não são corretivas, mas ideológicas, e que a medida compromete a liberdade acadêmica em todo o país.

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