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Estratégia patrimonial muda com novas regras de offshore

A imagem mostra dólares e um gráfico ao fundo para representar a estratégia patrimonial
Estratégia patrimonial muda com novas regras de offshore. Foto: Canva.

A estratégia patrimonial de investidores brasileiros passa por ajustes importantes após a entrada em vigor das novas regulamentações sobre offshores, onshores e trusts. O cenário exige mais atenção ao compliance fiscal internacional e à mitigação de riscos fiscais, impactando diretamente o planejamento patrimonial internacional.

Com a Lei nº 14.754/23, trusts e estruturas offshore passaram a ter novas exigências de transparência fiscal. Isso forçou gestores e famílias a reavaliarem seus modelos de planejamento sucessório e proteção de ativos. A figura do trustee, por exemplo, agora demanda relatórios mais robustos ao Fisco brasileiro, o que antes era dispensado.

Além disso, as regras sobre tributação de lucros e ganhos de capital em empresas no exterior ficaram mais claras. Quem adota uma estrutura offshore deverá considerar o impacto da tributação automática, mesmo sem distribuição de lucros. Isso representa uma mudança significativa na gestão de carteiras internacionais.

Nova estratégia patrimonial acelera adesão ao compliance fiscal

Com as mudanças, cresce a demanda por planejamento patrimonial mais alinhado com normas internacionais. Profissionais de Multi Family Offices e planejadores financeiros têm buscado integrar o uso de trusts e holdings internacionais com práticas que garantam maior segurança jurídica.

A revisão de estruturas em paraísos fiscais, por exemplo, se tornou comum entre famílias de alta renda, que agora priorizam jurisdições com acordos de intercâmbio de informações. Essa mudança de postura visa proteger o patrimônio sem abrir mão da regularidade fiscal.

Veja no vídeo abaixo como fazer o planejamento de uma offshore:

Outro ponto que se destaca na nova estratégia patrimonial é a repatriação de recursos e a diversificação de ativos com foco em eficiência tributária. Com os custos de manutenção de estruturas offshore mais transparentes, investidores tendem a analisar melhor a relação entre risco, retorno e compliance.

A Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (DCBE) também ganha importância, exigindo maior atenção ao detalhamento dos bens.

A tendência para os próximos anos é que a estratégia patrimonial seja cada vez mais integrada à gestão financeira global, com foco em residência fiscal, beneficiário final e conformidade regulatória internacional.

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