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Fraude na Previdência Social leva à queda do presidente do INSS, entenda o que aconteceu

Fraude na Previdência Social, que envolveu descontos ilegais em aposentadorias, causou prejuízo de R$ 8 bilhões e levou à demissão do presidente do INSS. A CGU e a PF investigam entidades de fachada envolvidas em desvios desde 2016.
A imagem mostra o ex-presidente do INSS, Alessandro Antonio Stefanutto para representar a fraude na Previdência Social
Ex-presidente do INSS, Alessandro Antonio Stefanutto. Foto: Divulgação Gov.br

A fraude na Previdência Social que desviou R$ 8 bilhões desde 2016 levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. A Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), revelou que entidades de fachada aplicavam descontos ilegais em aposentadorias e pensões sem autorização dos beneficiários.

O esquema envolvia o uso de dados de aposentados e pensionistas lesados, coletados ilegalmente por servidores públicos, mediante pagamento de propinas. Essas informações eram usadas por associações sindicais para simular vínculos e justificar mensalidades inexistentes nos contracheques.

A demissão do presidente do INSS foi determinada pelo ministro Carlos Lupi após o avanço da investigação, que também afastou outros dirigentes. A CGU apontou falhas na governança no setor público, com ausência de controle nos acordos de cooperação técnica. Desde 2019, o INSS manteve relações com entidades que não comprovaram a autorização dos beneficiários para os descontos.

Veja mais detalhes sobre a fraude na Previdência Social e a demissão do presidente do INSS no vídeo abaixo:

CGU e PF detalham fraude na Previdência Social

O relatório da CGU indicou que 70% das entidades não apresentaram documentação exigida. Os contratos assinados com o INSS permitiam repasses via folha de pagamento, mesmo sem provas de adesão formal.

Além de prejuízo direto, o caso causa impacto fiscal da fraude e levanta dúvidas sobre a transparência na gestão pública. O presidente Lula foi informado da operação e solicitou o afastamento imediato da cúpula do instituto.

O caso reacende o debate sobre compliance no setor público e impulsiona discussões sobre reformas na Previdência, exigindo mais rigor no monitoramento da Previdência Social no Brasil.

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