O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central desta segunda-feira, 22 de abril, trouxe novas revisões nas expectativas econômicas para 2025. Os analistas reduziram as projeções para a inflação deste ano, que passou de 5,57% para 5,55%. Para o ano de 2025, a expectativa de inflação foi ajustada de 5,57% para 5,55%, refletindo uma ligeira melhoria nas estimativas.
Projeções do Boletim Focus para a inflação em 2025 e 2026
O Boletim Focus de 2025 aponta que, apesar da redução na expectativa de inflação, o número ainda se encontra bem acima do teto da meta do governo, que é de 4,5%. Para 2025, o mercado espera uma inflação de 5,55%, um leve ajuste em relação à semana anterior. As projeções para 2026, por sua vez, subiram ligeiramente para 4,51%, o que sugere uma pressão contínua sobre os preços nos próximos anos.
Além disso, as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceram em 2%, refletindo uma estabilização no crescimento da economia. Para o câmbio, a previsão de R$ 5,90 foi mantida para o fim de 2025, enquanto as projeções para 2027 e 2028 também passaram por ajustes, com ligeiras quedas nas estimativas de valorização do dólar.
Veja mais detalhes sobre o Boletim Focus no vídeo abaixo:
Expectativas de juros e PIB
Em relação à taxa de juros, o Banco Central mantém a Selic em 15% para o ano de 2025. O mercado financeiro espera que a taxa de juros continue sendo um fator central para controlar a inflação ao longo de 2025. O crescimento do PIB para o próximo ano também não foi alterado, com os analistas mantendo a projeção em 2%, um número que se alinha com as estimativas de crescimento moderado da economia brasileira.
Por fim, a balança comercial continua com perspectivas positivas, com superávit de US$ 75 bilhões em 2025, o que demonstra uma boa estabilidade no setor externo. No entanto, os investimentos estrangeiros devem manter-se em torno de US$ 70 bilhões nos próximos anos.
Acompanhamento da inflação
O Boletim Focus de 2025 também trouxe detalhes sobre as projeções para os preços administrados dentro do IPCA, que caíram de 4,78% para 4,75%. Apesar de algumas melhorias nas expectativas, o cenário de inflação continua desafiador, e os analistas indicam que o Banco Central terá que calibrar com precisão sua política monetária para atingir a meta estabelecida.
Com esses ajustes nas previsões, é fundamental que os investidores e consumidores acompanhem as tendências econômicas para entender como essas alterações poderão impactar a economia e o seu poder de compra ao longo do ano.