O lucro da TIM Brasil deu um salto no primeiro trimestre de 2025, registrando R$ 798 milhões, o que representa crescimento de 53,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com base em dados ajustados, o lucro teria sido de R$ 810 milhões, um aumento de 56%.
A TIM Brasil também viu sua receita líquida crescer. Entre janeiro e março, o total chegou a R$ 6,39 bilhões, aumento de 4,9% na comparação anual. No critério normalizado, o desempenho permanece o mesmo.
O que sustentou o lucro da TIM Brasil?
O principal motor do crescimento foi o serviço móvel, que faturou R$ 5,92 bilhões — avanço de 6,2% frente ao ano anterior. Já os serviços de rede fixa recuaram 4,1%, somando R$ 319 milhões, e as vendas de produtos caíram 17,6%, encerrando o trimestre com R$ 153 milhões.
No campo operacional, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 3,06 bilhões, alta de 6%. Com ajustes, esse valor sobe para R$ 3,08 bilhões, crescimento de 6,7%. A margem Ebitda subiu de 47,4% para 47,9%.
Base de clientes cresce, mas fibra ótica encolhe
A base de usuários da TIM no serviço móvel cresceu 1% em um ano, somando 62 milhões de clientes, contribuindo para o lucro da TIM Brasil. Esse aumento foi puxado pelo segmento pós-pago, que avançou 9,5%. Por outro lado, o pré-pago teve retração de 6,1%. Já na banda larga de fibra (TIM Ultrafibra), o número de clientes caiu 2%, fechando o trimestre com 790 mil acessos.
Os custos da operação somaram R$ 3,33 bilhões, alta de 3,9% sobre o mesmo trimestre de 2024. Apesar disso, o resultado financeiro da TIM indica ganho de eficiência e bom controle das despesas.











