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Allos tem lucro 286% maior no início de 2025

Allos alcançou lucro líquido de R$ 254,67 milhões no 1º trimestre de 2025, com crescimento expressivo e vendas totais de R$ 9,1 bilhões.
Allos alcançou lucro líquido de R$ 254,67 milhões no 1º trimestre de 2025, com crescimento expressivo e vendas totais de R$ 9,1 bilhões.
(Imagem: divulgação/Allos)

A Allos registra lucro líquido de R$ 254,67 milhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 286,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, consolidando a nova fase da administradora de shopping centers após a fusão entre Aliansce Sonae e brMalls.

O FFO, que mede a geração de caixa operacional descontando itens não recorrentes, subiu 3,8% e alcançou R$ 274,7 milhões. Já o FFO por ação teve alta de 13,2%, impulsionado por um programa de recompra de ações que reduziu a base acionária da companhia nos últimos meses.

Vendas crescem mesmo com Páscoa fora do trimestre

O Ebitda ajustado da Allos, com atualização de aluguéis, atingiu R$ 455,7 milhões, alta de 6,5% sobre o primeiro trimestre de 2024. A receita líquida também avançou, subindo 6,3% e chegando a R$ 630,8 milhões.

Mesmo sem o impacto sazonal da Páscoa, que em 2025 ocorreu em abril, as vendas totais nos shopping centers da companhia somaram R$ 9,1 bilhões entre janeiro e março, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. Considerando os quatro primeiros meses do ano, o avanço foi de 7,7%.

A taxa de ocupação permaneceu em 96,8%, mesmo patamar do último trimestre de 2024. A manutenção do índice durante o início do ano, período tradicionalmente mais fraco para o varejo, aponta maior estabilidade entre os lojistas.

Outro destaque do trimestre foi a redução da inadimplência líquida, que caiu de 3,6% para 2,5%. A companhia também absorveu o impacto do IGP-M, índice de referência para reajuste de aluguéis, que deixou de estar negativo após 12 meses.

Allos foca expansão e reduz endividamento

A Allos manteve a projeção de Ebitda para 2025, entre R$ 2,07 bilhões e R$ 2,15 bilhões. A expectativa se apoia na consolidação de um portfólio considerado mais estratégico, composto por 45 shopping centers localizados em grandes centros urbanos, com perfil voltado ao consumo de maior renda.

A estratégia recente priorizou a venda de ativos considerados pouco escaláveis e a concentração em empreendimentos de grande fluxo. Novas aquisições estão descartadas no curto prazo, devido ao cenário de juros elevados e menor liquidez para negócios desse tipo.

Durante o trimestre, a empresa ampliou seu programa de fidelidade para 34 shoppings e lançou uma plataforma de eletropostos para veículos elétricos. Também fortaleceu sua operação de mídia indoor, que agora atua em aeroportos por meio de parcerias comerciais. Essa nova frente já representa cerca de 6% da receita consolidada.

A dívida líquida da companhia fechou o trimestre em R$ 3,5 bilhões, com queda de R$ 300 milhões frente ao final de 2024. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, foi de 1,8 vez, considerada confortável diante do perfil de receitas da empresa.

A companhia já havia realizado uma captação de R$ 625 milhões em janeiro e, por ora, evita novas emissões devido à volatilidade esperada no cenário macroeconômico com a proximidade do calendário eleitoral.

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