O dinheiro esquecido do Banco Central continua se acumulando. Segundo dados atualizados na última terça-feira (13), o Sistema de Valores a Receber (SVR) atingiu R$ 9,1 bilhões em recursos disponíveis para devolução. Os números são referentes ao mês de março e representam um crescimento de mais de 50% desde 2023, quando o total era de R$ 6 bilhões.
Desde o início do programa, em 2022, o Banco Central já devolveu R$ 10 bilhões aos cidadãos e empresas. O valor total disponibilizado até agora soma R$ 19,1 bilhões. O sistema é dinâmico e novas quantias são inseridas mensalmente pelas instituições financeiras.
Como consultar o dinheiro esquecido do Banco Central
A consulta ao dinheiro esquecido do Banco Central pode ser feita de forma simples e gratuita. O cidadão deve acessar o site oficial valoresareceber.bcb.gov.br e informar o CPF ou CNPJ. Caso haja saldo disponível, será possível seguir o passo a passo para solicitar o resgate diretamente no sistema. O valor poderá ser retirado até o dai 16 de maio de 2025.
A plataforma também permite consultas sobre valores de pessoas falecidas, desde que o usuário seja herdeiro legal. Não é necessário instalar aplicativos, preencher formulários externos ou realizar qualquer pagamento.
O Banco Central alerta que o único canal oficial é o portal Valores a Receber e reforça que não envia links, e-mails ou mensagens solicitando dados pessoais. Nenhuma instituição autorizada pedirá sua senha para liberar valores.
Veja detalhes sobre o dinheiro esquecido do Banco Central no vídeo abaixo:
Crescimento reforça importância do acesso seguro e contínuo
O crescimento do dinheiro esquecido do Banco Central mostra que muitos brasileiros ainda não sabem que têm valores parados em bancos, consórcios e cooperativas. Esses montantes podem vir de contas antigas, tarifas cobradas indevidamente, parcelas de consórcios não resgatadas, entre outros.
Por isso, o Banco Central mantém o sistema sempre aberto para consultas. A cada mês, novas instituições informam saldos não movimentados e que precisam ser devolvidos aos legítimos donos.
Ao promover acesso gratuito e transparente, o programa busca reforçar a relação de confiança entre consumidores e o sistema financeiro. Especialistas recomendam que todos verifiquem periodicamente se possuem valores disponíveis.
