A trégua tarifária entre Estados Unidos e China, anunciada no último fim de semana, impulsionou as bolsas globais e fez a fortuna de Jeff Bezos, Elon Musk e Mark Zuckerberg crescer US$ 40 bilhões em um único dia. A palavra-chave foco “trégua tarifária” está no centro da reviravolta econômica que beneficiou as maiores empresas de tecnologia do mundo.
A trégua tarifária firmada por autoridades norte-americanas e chinesas prevê a redução temporária das taxas de importação por pelo menos 90 dias. Os EUA cortaram tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China reduziu taxas sobre mercadorias americanas de 125% para 10%.
Esse alívio gerou um salto imediato nos mercados: o índice Nasdaq subiu 4,4%, o S&P 500 aumentou 3,3%, e o Dow Jones teve alta de 2,8%. A trégua tarifária foi especialmente positiva para empresas como Amazon, Meta, Apple, Nvidia e Tesla, que registraram valorizações superiores à média do mercado.
Bezos, Musk e Zuckerberg lucram com reaquecimento do mercado
O grande destaque foi Elon Musk, cuja fortuna subiu US$ 11 bilhões com a valorização das ações da Tesla, que voltou a valer mais de US$ 1 trilhão. Jeff Bezos ganhou US$ 14 bilhões com a alta da Amazon e Mark Zuckerberg, US$ 16 bilhões com a valorização da Meta.
Ao todo, as sete principais empresas de tecnologia listadas nos EUA adicionaram mais de US$ 830 bilhões em valor de mercado em um dia. O setor celebrou a trégua tarifária como uma vitória para a previsibilidade econômica.
Veja mais detalhes sobre a fortuna de Mark Zuckerberg no vídeo abaixo:
Analistas veem impacto direto da trégua tarifária nos investimentos
Dan Ives, da Wedbush, classificou o acordo como um “cenário dos sonhos” para o setor de tecnologia, indicando um alívio nas pressões sobre margens de lucro. A queda na busca por ativos considerados seguros, como ouro e títulos do Tesouro dos EUA, indica que o apetite por risco aumentou.
Ainda que temporária, a trégua tarifária mudou o humor do mercado, especialmente entre companhias que dependem da estabilidade nas relações entre as maiores economias do mundo.