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Azeite proibido: veja marcas vetadas pelo governo após denúncia

Azeite proibido no Brasil: governo já vetou 38 marcas por fraudes, irregularidades sanitárias e riscos à saúde desde 2024. Produtos falsificados, além de não entregarem os benefícios do azeite verdadeiro, podem comprometer a saúde e ainda gerar prejuízos financeiros.
A imagem mostra um pote de azeite para representar o azeite proibido
Azeite proibido: veja marcas vetadas pelo governo após denúncia. Foto: Canva

O termo azeite proibido voltou ao foco com a divulgação de novas marcas vetadas pelo governo desde 2024 por fraudes e riscos à saúde. De acordo com o Ministério da Agricultura e a Anvisa, pelo menos 38 marcas de azeite foram proibidas de circular no mercado nacional por conterem irregularidades como adulteração, rotulagem falsa ou origem desconhecida. O objetivo da fiscalização é garantir a segurança do consumidor e combater fraudes no setor de alimentos.

A proibição inclui marcas vendidas sem registro e com óleo vegetal

Entre as infrações encontradas, as principais envolvem a adição de outros óleos vegetais no produto rotulado como azeite extravirgem, uso de CNPJ irregular ou inexistente e produção em locais sem condições sanitárias.

O Ministério da Agricultura informou que, entre novembro e dezembro de 2024, foram apreendidos mais de 30 mil litros de azeite proibido. As ações de fiscalização ocorrem em parceria com órgãos estaduais e resultaram em recolhimento de lotes e proibição total de algumas marcas.

Marcas como Alonso (fabricado por empresa clandestina), Cordilheira, Serrano e Quintas D’Oliveira constam na lista de azeites proibidos. É importante destacar que nem todas as marcas com nomes semelhantes são irregulares. A Alonso regular, por exemplo, é de origem chilena e segue ativa no mercado.

Veja mais detalhes sobre o azeite proibido no vídeo abaixo:

Azeite proibido por risco sanitário acende alerta no consumo

A presença de azeite proibido nas prateleiras preocupa porque muitos consumidores não conseguem identificar o produto falsificado. Além disso, o preço baixo e embalagens sofisticadas enganam facilmente.

Os produtos vetados apresentaram falhas graves, como higiene inadequada nos locais de produção e ausência de licenciamento. Segundo a Anvisa, os riscos vão de irritações digestivas a efeitos tóxicos, caso o consumidor use o produto de forma contínua.

Em março de 2024, uma operação conjunta revelou azeites fabricados em depósitos clandestinos, reforçando a necessidade de atenção redobrada. Algumas empresas tinham até o CNPJ cancelado pela Receita Federal, o que confirma a suspeita de fraude sistemática.

Azeite proibido: como identificar e evitar marcas irregulares

A melhor forma de evitar o consumo de azeite proibido é desconfiar de preços muito abaixo do mercado e evitar compras a granel. Também é importante checar se a marca já foi listada como irregular pelos órgãos competentes.

Tanto o Ministério da Agricultura quanto a Anvisa mantêm canais para consulta pública. O consumidor pode verificar se uma marca de azeite foi proibida inserindo o nome do produto nos sites dos órgãos.

Azeite proibido pode continuar aparecendo no mercado informal

Apesar das ações de fiscalização, o azeite proibido ainda pode ser encontrado em feiras, mercados menores e vendas pela internet. Por isso, é essencial que os consumidores se informem, denunciem irregularidades e escolham marcas confiáveis.

As autoridades reforçam que a qualidade do azeite está diretamente ligada à procedência. Produtos falsificados, além de não entregarem os benefícios do azeite verdadeiro, podem comprometer a saúde e ainda gerar prejuízos financeiros.

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