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China e Sudeste Asiático fecham acordo de livre comércio

China e Sudeste Asiático finalizam acordo de livre comércio que inclui setores digitais, ambientais e cadeias de suprimento integradas. Com a conclusão das negociações, os países-membros se preparam para adaptar suas legislações internas e alinhar políticas comerciais ao novo marco.
A imagem mostra a bandeira da China e um monumento turístico para representar a China e Sudeste Asiático
China e Sudeste Asiático fecham acordo de livre comércio. Foto: Canva

China e Sudeste Asiático concluíram as negociações de um novo acordo de livre comércio que amplia a integração econômica entre os países da região. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21) pelo Ministério do Comércio da China, após quase dois anos de diálogo com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). A nova versão do tratado, chamada de “versão 3.0”, traz avanços importantes ao incluir temas como economia digital, economia verde e conectividade de cadeias produtivas.

China e Sudeste Asiático fortalecem parceria com novo tratado

O pacto busca ampliar a já sólida relação entre a China e Sudeste Asiático, que atualmente movimenta mais de US$ 230 bilhões em comércio bilateral. A Asean é hoje o maior parceiro comercial da China, superando até blocos como União Europeia e Estados Unidos.

Segundo o governo chinês, o novo tratado trará maior estabilidade ao comércio global e servirá de modelo para outras nações em busca de parcerias baseadas em cooperação e abertura de mercado.

A iniciativa também visa reforçar a posição da Ásia como motor de crescimento diante de um cenário internacional ainda marcado por incertezas econômicas e disputas comerciais.

Veja mais detalhes sobre as importações da China e Sudeste Asiático no vídeo abaixo:

Acordo inclui economia digital, verde e cadeias de suprimento

A nova fase do pacto entre China e Sudeste Asiático expande o foco tradicional do livre comércio de bens e serviços. Agora, áreas como tecnologia, sustentabilidade ambiental e logística passam a fazer parte da estrutura do acordo.

Com isso, espera-se um estímulo direto à digitalização das economias locais, à descarbonização das cadeias produtivas e à modernização dos fluxos logísticos entre os países. O acordo também estabelece regras mais claras para proteção de dados, comércio eletrônico e incentivos a energias limpas.

Além disso, a China busca consolidar sua influência regional diante da competição econômica com os Estados Unidos. A aproximação com os vizinhos do Sudeste Asiático fortalece sua posição estratégica no cenário asiático e reduz a dependência de mercados ocidentais.

China e Sudeste Asiático devem assinar acordo até o fim do ano

A assinatura formal da nova etapa do acordo entre China e Sudeste Asiático está prevista para ocorrer ainda em 2025. O tratado original foi firmado em 2002 e entrou em vigor em 2010. Esta nova versão marca a evolução da parceria para um modelo mais integrado, moderno e sustentável.

Recentemente, o presidente chinês Xi Jinping visitou três países da Asean para consolidar laços diplomáticos e reiterar o compromisso com o multilateralismo. O líder fez apelos para que as nações asiáticas rejeitem medidas protecionistas e colaborem frente aos desafios econômicos globais.

Com a conclusão das negociações, os países-membros se preparam para adaptar suas legislações internas e alinhar políticas comerciais ao novo marco.

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