A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, na última segunda-feira (26), a proibição de seis marcas de azeites clandestinos vendidos no país. Os produtos foram vetados por apresentarem origem desconhecida, o que impede qualquer garantia sobre qualidade e segurança para o consumo.
Estão incluídas na medida as marcas La Ventosa, Grego Santorini, Quintas D’Oliveira, Alonso, Escarpas de Oliveira e Almazara. Todos os lotes foram afetados, e os itens deverão ser recolhidos pelos órgãos de fiscalização municipais e estaduais.
Quais os riscos dos azeites clandestinos?
De acordo com a Anvisa, os rótulos desses produtos trazem CNPJs suspensos pela Receita Federal por inconsistência cadastral. Isso reforça a suspeita de irregularidade. Sem controle de procedência, não há como garantir a composição nem a segurança sanitária dos azeites.
A recomendação da agência é clara: consumidores não devem consumir esses azeites. A incerteza sobre a origem pode colocar a saúde em risco, uma vez que não há fiscalização sobre a fabricação nem sobre o armazenamento.
A investigação começou com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou as marcas irregulares durante ações de rotina. O órgão é responsável por registrar e monitorar fabricantes de óleos vegetais.
O que fazer se encontrar esses produtos?
A Anvisa orienta comerciantes a retirar imediatamente os azeites clandestinos do ponto de venda. Além disso, devem notificar a Vigilância Sanitária local, que fará a inspeção e tomará as medidas previstas pela legislação sanitária.