Diante da busca por alívio financeiro, a portabilidade da dívida do consignado desponta como alternativa viável para quem enfrenta parcelas pesadas. Essa modalidade permite transferir o empréstimo atual para outro banco com melhores condições.
Segundo Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital da Recovery, o consignado é atrativo por ter juros menores, pois os descontos são feitos diretamente do salário ou benefício do INSS. Isso reduz riscos de inadimplência e permite que os bancos ofereçam taxas mais competitivas.
O que é portabilidade da dívida do consignado?
A portabilidade da dívida do consignado consiste na transferência da dívida atual para outra instituição financeira, que assume o saldo e propõe novas condições. A operação pode reduzir juros, estender prazos e liberar parte da margem consignável.
Com isso, o consumidor reorganiza suas finanças e pode até conseguir um fôlego no orçamento. Essa prática se torna ainda mais relevante com o programa Crédito do Trabalhador, lançado em março de 2025, que amplia o acesso ao consignado para trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos e rurais.
Quando vale a pena fazer a portabilidade do consignado
Vale a pena considerar a portabilidade da dívida do crédito consignado quando as novas taxas de juros forem menores ou os prazos mais longos. Isso pode reduzir o valor das parcelas, facilitando o pagamento. Além disso, a liberação da margem pode abrir espaço para novos créditos, se necessário.
A concorrência entre instituições financeiras tem aumentado, o que tende a beneficiar os consumidores com condições mais favoráveis.
Como solicitar a portabilidade com segurança
O processo de portabilidade da dívida do consignado é simples. Basta buscar um banco que ofereça a operação, apresentar os dados do contrato atual e aguardar a análise de crédito. Após aprovação, a nova instituição quita a dívida original e assume o contrato com as novas condições.
Contudo, é essencial verificar eventuais taxas embutidas e pesquisar a reputação da nova empresa.
Camila Flaquer alerta: “É preciso avaliar com calma se a operação está alinhada com os objetivos financeiros e se o valor da nova parcela realmente cabe no orçamento”.