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Desemprego fica estável em abril em 6,6%, diz IBGE

O desemprego ficou estável em 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, segundo o IBGE. O emprego com carteira assinada bateu recorde, enquanto a informalidade caiu.
A imagem mostra uma mulher segurando seus pertences em uma caixa para representar que o Desemprego fica estável
Desemprego fica estável em abril em 6,6%, diz IBGE. Foto: Canva

A taxa de desemprego ficou estável em abril em 6,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). Os dados são referentes ao trimestre encerrado em abril de 2025 e apontam uma leve variação frente aos 6,5% registrados entre novembro de 2024 e janeiro de 2025.

Na comparação anual, o indicador recuou um ponto percentual, reforçando a tendência de consolidação do mercado de trabalho. A estabilidade do desemprego indica uma absorção consistente da mão de obra, mesmo após o fim dos contratos temporários comuns no último trimestre do ano.

Emprego com carteira assinada bate recorde

Outro dado relevante é o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,6 milhões — um recorde histórico. Esse total representa alta de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% frente ao mesmo período de 2024.

De acordo com o IBGE, essa expansão está relacionada ao desaquecimento da informalidade e ao fortalecimento do mercado formal. “Os setores estão absorvendo melhor a força de trabalho, e a formalização segue em ritmo positivo”, explicou William Kratochwill, analista da pesquisa.

A massa salarial real também atingiu novo pico, chegando a R$ 3.426, alta de 3,2% no trimestre. A soma das remunerações alcançou R$ 349,4 bilhões, com aumento de 5,9% na comparação anual.

Subutilização e informalidade seguem em queda

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 15,4%, ligeiramente abaixo dos 15,5% registrados no trimestre anterior. O número reflete uma melhoria gradual nas condições do mercado, com maior aproveitamento da população economicamente ativa.

Ao mesmo tempo, a informalidade caiu para 37,9%, contra 38,3% do período anterior. Em números absolutos, são 39,2 milhões de pessoas trabalhando em condições informais.

Essa queda na informalidade acompanha o avanço do emprego com carteira assinada, demonstrando um movimento de qualificação do mercado de trabalho.

Desemprego estável indica equilíbrio econômico

Os indicadores revelam que o desemprego ficou estável em abril em um contexto de leve expansão econômica e aumento da formalização. A estabilidade na taxa de desocupação e os recordes na carteira assinada mostram que o mercado de trabalho brasileiro mantém um processo de recuperação gradual.

Com menos brasileiros em condição de subutilização e mais empregos formais sendo gerados, o cenário aponta para um segundo semestre com melhores perspectivas. O desafio, agora, é sustentar esse movimento diante das incertezas fiscais e do ritmo de crescimento do PIB.

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