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Quais ações do Ibovespa surpreenderam em maio? Veja aqui

Ações do Ibovespa variaram em maio, com AZZA3 em alta e AZUL4 em forte queda. Índice bateu novo recorde com alta de 1,45%.
Em maio, ações do Ibovespa tiveram forte volatilidade. AZZA3 liderou os ganhos e AZUL4 despencou após pedir recuperação judicial.
(Imagem: divulgação/B3)

O Ibovespa encerrou maio com valorização acumulada de 1,45%, renovando seu recorde de fechamento ao atingir 140.109 pontos no dia 20. No mesmo pregão, alcançou o maior nível intraday da história: 140.381,93 pontos. Apesar do desempenho positivo do índice como um todo, as ações do Ibovespa em maio tiveram comportamentos bastante distintos, influenciadas pelos resultados financeiros do primeiro trimestre e por acontecimentos inesperados no mercado.

Ações do Ibovespa com os maiores ganhos do mês

Entre as ações do Ibovespa em maio que mais subiram, a maior valorização foi da AZZA3, com alta de 38,66%. O papel da Azzas 2154 se destacou com os dados divulgados no balanço do primeiro trimestre, que mostraram números robustos em receita e lucro.

Logo atrás, Lojas Renner (LREN3) avançou 24,30%, beneficiada por uma retomada nas margens e crescimento das vendas. A Hapvida (HAPV3), por sua vez, teve alta de 23,28%, com melhora operacional e aumento na base de beneficiários.

O Assaí (ASAI3) também figurou entre os destaques, subindo 22,09% após apresentar aumento nas vendas e expansão de lojas. PetroReconcavo (RECV3), com avanço de 18,76%, e Porto (PSSA3), com ganho de 18,37%, reforçaram a lista positiva. Marfrig (MRFG3), com +18,30%, e Bradesco (BBDC4), com +18,17%, completaram os oito papéis com melhor desempenho entre as ações do Ibovespa no mês.

Empresas que amargaram fortes quedas

Por outro lado, as ações do Ibovespa em maio também registraram fortes perdas. A maior queda foi da Azul (AZUL4), que despencou 38,78% após anunciar seu pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do processo de Chapter 11. O mercado reagiu negativamente ao prejuízo de R$ 1,82 bilhão no trimestre e à frustração com a tentativa de captação de recursos via emissão de ações.

Outro tombo relevante foi da Raia Drogasil (RADL3), que caiu 25,15%. A companhia apresentou resultado considerado fraco, com queda nas margens e revisão para baixo em projeções, levando a uma reação negativa dos investidores.

As ações do GPA (PCAR3) também figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa, com recuo de aproximadamente 33% em um único dia. Apesar de dados positivos em receita e Ebitda, o prejuízo líquido elevado e a queima de caixa acenderam alerta no mercado. A instabilidade na governança, com disputa por cadeiras no conselho, contribuiu para o movimento negativo.

Já o Banco do Brasil (BBAS3) caiu 19,05%, após divulgar lucro abaixo do esperado e revisar para baixo seu guidance. A queda das ações do Ibovespa em maio, nesse caso, reflete também a percepção de risco sobre bancos públicos em períodos de maior intervenção governamental.

Ibovespa: volatilidade nas ações deve continuar nos próximos meses

O comportamento das ações do Ibovespa em maio evidenciou a importância dos fundamentos financeiros e da confiança dos investidores. Empresas que surpreenderam positivamente nos balanços foram premiadas, enquanto as que apresentaram fraquezas ou incertezas institucionais sofreram quedas relevantes.

Para junho, o mercado segue atento às atualizações de projeções, novas divulgações de resultados operacionais e à continuidade de movimentos regulatórios e políticos que possam afetar os setores mais sensíveis.

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