A Petrobras recebeu uma citação judicial em ação movida pela Sete Brasil e suas subsidiárias (SPEs), que cobra reparação de supostos prejuízos ligados ao chamado Projeto Sondas. A petroleira, no entanto, afirma que as alegações são improcedentes. O valor atribuído à causa é de R$ 36 bilhões. A Sete Brasil tem o Banco BTG Pactual, de André Esteves, como um dos principais acionistas da companhia.
Em comunicado ao mercado, a Petrobras afirmou que não reconhece qualquer responsabilidade sobre os prejuízos citados pela Sete Brasil. A estatal ainda declarou que irá se defender de forma firme, assim que o prazo de contestação for iniciado, o que ainda não ocorreu até o momento.
Qual o impacto da ação da Sete Brasil contra a Petrobras?
Segundo a empresa, a ação judicial não terá reflexo nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2025. A estatal destaca que a avaliação interna considera as acusações infundadas e que adotará todas as medidas legais para resguardar seus interesses e os de seus investidores.
O processo envolve o Projeto Sondas, que previa a construção de sondas de perfuração, mas enfrentou impasses operacionais e financeiros nos últimos anos. A Petrobras não entrou em detalhes sobre o histórico ou a origem dos supostos prejuízos.
A Sete Brasil, por sua vez, foi criada justamente para atender demandas da Petrobras na área de exploração em águas profundas, mas acabou enfrentando graves problemas financeiros e entrou em recuperação judicial.
Petrobras nega responsabilidade e promete defesa
A petroleira reforçou que considera a ação improcedente e que irá apresentar defesa técnica assim que tiver início o prazo legal.
“A companhia adotará todas as medidas necessárias à proteção de seus interesses e de seus investidores”, afirma a nota.
Esse caso acende um alerta para investidores e o mercado sobre os desdobramentos do Projeto Sondas e as responsabilidades envolvidas. A decisão final da Justiça poderá influenciar o setor e trazer implicações futuras para a Petrobras e Sete Brasil.