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CVM mantém processo contra Banco Safra e rejeita acordo

Comissão de Valores Mobiliários mantém processo contra Banco Safra após rejeitar acordo sobre supostas infrações em fundo de investimento entre 2014 e 2015.
Reunião da CVM analisa processo contra Banco Safra por irregularidades em FIP
CVM contra Banco Safra: rejeição de acordo mantém processo aberto sobre gestão de FIP ETB. Foto: divulgação

O processo contra Banco Safra continua após a CVM rejeitar proposta de R$ 2,15 milhões para encerrar caso de supostas irregularidades em FIP. O processo contra Banco Safra segue em tramitação após o colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recusar, por unanimidade, uma proposta de acordo. A investigação gira em torno da gestão do fundo de investimento em participações (FIP) ETB, com foco em condutas ocorridas entre 2014 e 2015 no mercado de capitais brasileiro.

CVM analisa infrações no processo contra Banco Safra

A proposta conjunta de termo de compromisso CVM, no valor de R$ 2,15 milhões, foi considerada insuficiente no processo da CVM contra Banco Safra, diante da gravidade das infrações regulatórias no mercado financeiro. Segundo a autarquia, foram identificados pagamentos indevidos, superiores aos valores de mercado ou por serviços não comprovados, totalizando R$ 5,2 milhões.

No processo contra Banco Safra, o Comitê de Termo de Compromisso também analisou o baixo número de proponentes — apenas quatro dos dez acusados. A Procuradoria da autarquia ainda apontou impedimentos legais. A CVM reforça, com a rejeição, o entendimento de que nem todas as situações se resolvem sem a condução de um processo administrativo sancionador completo.

Entenda o caso que originou o processo contra Banco Safra

A investigação da CVM aponta que o Banco Safra e seus ex-diretores cometeram falhas de diligência na gestão de fundos e realizaram emissões de valores mobiliários fora dos prazos permitidos.Além disso, o fundo teria excedido o limite de 25% em aplicações de um mesmo ativo, violando regras de governança corporativa e o próprio regulamento do FIP.

Outro ponto crítico levantado no caso da CVM contra Banco Safra foi a omissão na comunicação de informações privilegiadas e fatos relevantes aos investidores e ao mercado. Portanto, essas ações, se confirmadas, caracterizam infrações em fundos de investimento, com potenciais impactos para o setor como um todo.

Julgamento do processo ainda sem data

Com a rejeição do acordo, o processo administrativo sancionador seguirá para julgamento, reforçando a atuação da CVM na fiscalização do mercado financeiro. Assim, a autarquia demonstra que, diante de evidências robustas, pode optar por medidas punitivas mais rigorosas.

Desse modo, especialistas em compliance no setor financeiro destacam que a decisão fortalece a imagem da CVM como órgão regulador atuante. Além disso, sinaliza aos agentes do mercado que falhas de conduta, mesmo em grandes instituições como o Banco Safra, não passam despercebidas pela fiscalização da CVM.

Processo do CVM contra Banco Safra gera alerta sobre compliance

Profissionais do direito, gestores e investidores institucionais acompanham de perto o andamento do processo da CVM contra Banco Safra. Além disso, o caso envolve temas sensíveis para o setor, como diligência na gestão de fundos, governança corporativa e compliance financeiro. Ademais, o episódio alerta para fortalecer boas práticas no mercado de capitais brasileiro, priorizando a prevenção de riscos e a transparência com os investidores.

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