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Arrecadação estimada do IOF será de R$ 10 bi em 2025 com nova medida

Nova medida provisória prevê arrecadação estimada do IOF de R$ 10 bi em 2025, após recuo do governo em aumentos criticados por Congresso e setor produtivo.
Notas de real, moedas e gráfico ilustrando arrecadação estimada do IOF
Indicadores que refletem o novo cenário da arrecadação fiscal no país. (Imagem Ilustrativa)

A arrecadação estimada do IOF em 2025 foi redefinida após a publicação de uma nova medida provisória. O governo prevê arrecadar cerca de R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 20 bilhões em 2026, segundo dados do Estadão/Broadcast.

A decisão veio após críticas do Congresso e de setores produtivos ao aumento anterior do IOF. Para evitar impasses políticos e desgaste com o mercado, o governo substituiu a proposta por um pacote de ajustes fiscais e tributários. O objetivo é manter o equilíbrio das contas públicas sem aumentar diretamente a carga tributária sobre empresas e consumidores.

Nova estratégia muda a composição da arrecadação

A nova MP introduz mudanças na base de arrecadação que gera uma arrecadação estimada do IOF. Entre elas, a alíquota de 17,5% sobre aplicações financeiras e 5% sobre investimentos antes isentos, como LCI e LCA. Também haverá aumento na tributação das plataformas de apostas online.

Com essas ações, a arrecadação estimada do IOF não alcança os valores originalmente previstos com o decreto anterior. A projeção inicial era de R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026. No entanto, o governo complementará a estratégia com um projeto de lei que prevê revisão de gastos tributários.

Assista o vídeo para entender mais sobre o assunto:

Arrecadação estimada do IOF reforça debate sobre justiça fiscal

A reconfiguração da arrecadação estimada do IOF traz de volta o debate sobre justiça fiscal no Brasil. Ao tributar aplicações de alto rendimento e apostas online, o governo busca ampliar a base de contribuição.

A ideia é tornar o sistema mais equilibrado, sem penalizar a produção ou o consumo direto. A medida também tenta corrigir distorções históricas do sistema tributário, oferecendo mais estabilidade ao ambiente fiscal.

Além das mudanças e arrecadação estimada do IOF, a MP inclui ajustes em programas sociais e benefícios trabalhistas. Estão previstas alterações no programa Pé-de-Meia, no sistema Atestmed, e nos critérios de concessão de auxílios. Com isso, a proposta vai além da arrecadação e busca organizar melhor as despesas públicas.

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