A fusão entre Marfrig e BRF suspensa nesta segunda-feira (17/06) reflete uma decisão cautelar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após o pedido de acionistas minoritários. Eles cobraram mais clareza sobre os impactos da operação e solicitaram o adiamento da assembleia prevista para terça-feira (18/06).
As duas companhias haviam informado que só avançariam com a fusão após aprovação dos seus respectivos acionistas. Contudo, até agora, a CVM não informou se suspendeu uma ou ambas as assembleias, o que aumenta a incerteza entre os investidores.
Fusão entre Marfrig e BRF suspensa adia consolidação bilionária
A operação suspensa previa a formação de um conglomerado global no setor de proteína animal, com sinergias operacionais expressivas. A fusão entre Marfrig e BRF suspensa interfere diretamente no plano estratégico das duas companhias, que buscam ampliar presença internacional e reduzir custos.
Conforme pubicado pelo O Globo, a CVM, presidida por João Pedro Nascimento, afirmou que a decisão busca garantir equidade e segurança no processo deliberativo. Além disso, o episódio reforça o papel do órgão regulador nas fusões e aquisições no Brasil em 2025.
Empresas ainda não se manifestaram sobre a suspensão
Até o fechamento desta edição, Marfrig e CVM não responderam aos pedidos de comentário. A BRF informou que, por ora, não irá se manifestar. Diante disso, o mercado agora aguarda um novo cronograma e possível reformulação da proposta.
De acordo com analistas, a fusão entre Marfrig e BRF suspensa ainda pode ser retomada, desde que as exigências de transparência sejam atendidas. Por fim, o caso acende um alerta sobre a importância de regras claras em processos de grande porte.