O aumento do IOF na Câmara pautou os principais debates econômicos da noite de segunda-feira (16/06). Na ocasião, os deputados aprovaram por 346 votos a 97 a urgência do Projeto de Decreto Legislativo que derruba o decreto do governo Lula. Com a decisão, a revogação do aumento do IOF na Câmara ganhou força e expôs uma insatisfação generalizada — inclusive entre partidos com ministérios no atual governo, como PP, União Brasil, Republicanos e PDT.
Embora a votação sobre o aumento do IOF na Câmara tenha abordado apenas a urgência, com isso, os deputados autorizaram que o projeto siga direto ao plenário, sem passar por comissões. Além disso, o episódio reforça a crescente tensão entre o Executivo e o Legislativo sobre a condução da política fiscal.
Aumento do IOF na Câmara gera reação ampla e desgasta articulação do Planalto
Parlamentares de diferentes partidos criticaram o aumento do IOF por ter sido decidido sem debate prévio com o Congresso. Para muitos líderes, a falta de diálogo somada à alta da carga tributária compromete a confiança política. O aumento nos gastos do governo também é bastante debatido pelos deputados.
Assim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Legislativo cumpre seu papel ao garantir transparência na tomada de decisões econômicas. Nesse sentido, a votação mostra que até a base governista exige mais previsibilidade e menos imposição.
Confira no vídeo sobre a revogação do aumento do IOF na Câmara:
Revogação do aumento do imposto pode ser votada nos próximos dias
Agora, com a urgência aprovada, o projeto está pronto para ser incluído na pauta de votações. O aumento do IOF na Câmara tornou-se um divisor de águas, e sua revogação já mobiliza parlamentares da oposição e da base.
Fernando Haddad está de férias?
Sim! E os deputados também criticaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por tirar férias justamente enquanto a Câmara discute a revogação do aumento do IOF.