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Fed mantém juros dos EUA e indica possíveis cortes em 2025

O Federal Reserve (Fed) dos EUA manteve os juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, adotando uma estratégia cautelosa. Essa decisão impacta a política monetária brasileira, mantendo a Selic estável. Embora o Fed projete cortes para 2025, a cautela ainda predomina. Entenda como isso afeta o mercado e o futuro econômico!
Fed mantém juros dos EUA com foco em estabilidade monetária
Quando o Fed mantém juros dos EUA elevados, aumenta a pressão sobre a Selic no Brasil. (Imagem:

Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira (18) manter os juros dos EUA entre 4,25% e 4,50% ao ano, consolidando a quarta reunião consecutiva sem alteração. A decisão unânime reforça a estratégia de cautela da autoridade monetária em meio às incertezas econômicas e geopolíticas. Com isso, o Fed mantém juros dos EUA no patamar mais alto desde 2007, como parte do esforço para controlar a inflação sem sufocar a atividade econômica.

Fed mantém juros dos EUA em meio à tensão comercial

A postura do Fed está diretamente ligada aos riscos globais. O presidente Jerome Powell afirmou:

“Estamos bem posicionados para esperar e obter mais informações sobre a trajetória econômica antes de qualquer mudança”.

Apesar de dados positivos de emprego em abril, o Fomc voltou a destacar o ambiente incerto, influenciado principalmente pelas políticas tarifárias do presidente Donald Trump. Assim, o Fed mantém juros dos EUA nesse patamar por cautela.

Entre os principais fatores de atenção está a guerra comercial entre Estados Unidos e China. Tarifas de até 145% sobre produtos chineses levaram a retaliações de Pequim, que aplicou alíquotas de até 125%. Mesmo com uma trégua provisória firmada em maio, a retomada de novas tarifas em julho — apelidadas de “Dia da Libertação” — preocupa investidores.

Impactos no Brasil quando o Fed mantém juros dos EUA

Sempre que o Fed mantém juros dos EUA elevados, cresce a pressão para que o Banco Central brasileiro evite cortes na Selic. Essa correlação afeta o fluxo de investimentos estrangeiros, o câmbio e as decisões no mercado de renda fixa. O cenário atual, portanto, influencia diretamente os rumos da política monetária brasileira.

Economistas apontam que, quando o Fed mantém juros dos EUA, o espaço de flexibilização no Brasil fica mais limitado, especialmente diante da necessidade de manter o diferencial atrativo para os investidores internacionais.

Cortes em setembro e metas de longo prazo do Fed

Mesmo com a cautela, o Fomc projeta dois cortes nos juros ainda em 2025, totalizando 0,50 ponto percentual, sendo o primeiro esperado para setembro. No entanto, Powell ressaltou que os movimentos dependerão dos dados econômicos dos próximos meses.

Em comunicado, o Federal Reserve reafirmou seu compromisso com a meta de inflação de 2% e o pleno emprego, ajustando suas projeções para os anos seguintes com expectativa de uma política monetária menos agressiva.

Logo mais, às 18h30 desta quarta-feira, o Banco Central brasileiro divulgará a nova taxa básica de juros, a Selic. Segundo analistas, a taxa poderá ser mantida ou elevada para 15% ao ano.

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