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BNDES detecta fraude em pedido de R$ 300 milhões ligado a fintech

A Polícia Federal investiga uma fraude de R$ 300 milhões no BNDES, envolvendo a fintech I9Pay e o lobista Christian Simões, que usou documentos falsos para inflar o capital da empresa e solicitar um empréstimo. A I9Pay operava como fachada para atividades ilícitas. O compliance do BNDES barrou o pedido, mas a investigação continua em segredo de Justiça. Descubra os detalhes!
Fraude no BNDES com destaque para a sede do banco e alerta visual de investigação.
O compliance do BNDES identificou a fraude antes da liberação do crédito. (Imagem: Agência Brasil)

A Polícia Federal investiga uma fraude no BNDES relacionada a um pedido de R$ 300 milhões. Conforme divulgado pelo Metrópoles, a fintech I9Pay apresentou a solicitação com base em documentos que inflavam o capital da empresa e mascaravam déficits financeiros.

Esse episódio faz parte da Operação Concierge, deflagrada em 2024, e teve novos desdobramentos com a Operação Wolfie. De acordo com a PF, os envolvidos utilizaram documentos falsos para apresentar uma realidade financeira inexistente, caracterizando uma tentativa de empréstimo fraudulento junto ao BNDES. Diante disso, os agentes intensificaram a análise das comunicações trocadas entre os suspeitos, incluindo mensagens enviadas pelo lobista Christian Simões, que alegava ter influência no banco.

Fintechs investigadas por fraude no BNDES e lavagem de dinheiro

Ainda segundo a reportagem, a fintech I9Pay integra um grupo de empresas investigadas por fraude no BNDES e práticas de lavagem de dinheiro. Nesse contexto, essas organizações operavam como empresas de fachada, oferecendo serviços bancários sem qualquer autorização do Banco Central.

Assim, as plataformas permitiam movimentações financeiras sigilosas, facilitando operações ilícitas e servindo a empresas ligadas ao PCC. A PF calcula que mais de R$ 7,5 bilhões circularam por esse sistema, o que configura uma das maiores redes de fraude financeira do setor.

Compliance interno impediu fraude

O pedido de crédito foi barrado ainda na fase de análise. O Metrópoles destacou que o compliance bancário do banco detectou a fraude no BNDES antes da liberação de qualquer recurso. Por esse motivo, o banco se posicionou como vítima da tentativa de golpe e informou colaborar com as autoridades.

Nas conversas obtidas pela PF, o lobista mencionava ter uma “boquinha no BNDES” e prometia a liberação dos recursos até outubro. Mesmo com essas alegações, os investigadores ainda apuram a veracidade da suposta intermediação ilícita. Até agora, a Polícia Federal não localizou registros de entrada de Simões na instituição.

Atualmente, a investigação segue em segredo de Justiça. O conteúdo foi acessado exclusivamente pelo Metrópoles, que detalhou o esquema de tentativa de fraude no BNDES, reforçando o papel do banco como colaborador ativo das apurações.

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