O novo salário mínimo paulista, de R$ 1.804, entrou em vigor nesta terça-feira (01/07), beneficiando trabalhadores sem convenção coletiva. O reajuste, aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas, representa aumento de 6,8% sobre o valor anterior, de R$ 1.688.
Criado em 2007, o piso estadual SP é atualizado anualmente. A medida, segundo o governo, segue o compromisso de valorização do trabalho em SP, especialmente para os trabalhadores de menor renda.
Salário mínimo paulista contempla categorias diversas
O salário mínimo paulista atinge diretamente categorias como empregados domésticos, cuidadores de idosos, cabeleireiros, garçons e trabalhadores rurais. Esses profissionais não são abrangidos por convenções coletivas e dependem do piso estadual como referência legal para seus rendimentos.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a política de reajuste salarial em São Paulo busca manter o poder de compra e promover maior formalização no mercado de trabalho.
Diferenças entre salário mínimo regional e federal
Com o novo valor, o salário mínimo paulista passa a ser o maior piso unificado do Brasil. O salário mínimo nacional está em R$ 1.412, enquanto outros estados, como o Paraná, têm faixas que variam entre R$ 1.856 e R$ 2.134. Ainda assim, São Paulo lidera em impacto direto, considerando a densidade populacional e a diversidade econômica do estado.
A diferença entre salário mínimo paulista e o federal contribui para estimular o consumo, aumentar a arrecadação e fomentar o comércio local, além de fortalecer políticas sociais regionais.
Confira no vídeo mais informações sobre o novo salário mínimo paulista:
Impacto do novo salário no mercado em São Paulo
A atualização do salário mínimo em São Paulo deve gerar efeitos positivos em setores como comércio, serviços e indústria leve. Economistas destacam que o ajuste do piso estadual pode ampliar a regularização de vínculos e melhorar a competitividade interna, ao mesmo tempo que impulsiona o poder de compra da população.
Além disso, a política de salário mínimo atualizado ajuda a combater a evasão de mão de obra para outros estados e reforça o papel de São Paulo como referência nacional em desenvolvimento econômico.