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Trump monitorou cúpula dos Brics com medo de nova ordem global

Trump monitorou a cúpula dos Brics com receio da perda de influência dos EUA na economia global. Enquanto Brasil, Rússia, China e Índia se reuniam no Rio, o ex-presidente manifestou preocupação com a autonomia financeira do bloco, que já representa 39% do PIB mundial. Os Brics desafiam a hegemonia do dólar. O que isso significa para a diplomacia americana? Veja como essa nova ordem multipolar pode transformar o cenário global.
Trump monitorou cúpula dos Brics com tensão geopolítica entre EUA e países emergentes.
Donald Trump vê seu poder geopolítico — tarifas, sanções e dólar — sendo redesenhado por novas alianças globais. (Imagem: Canva)

Mais do que um gesto diplomático, o fato de que Trump monitorou cúpula dos Brics expõe um receio principal: a erosão da hegemonia do dólar e da influência dos EUA na ordem econômica global. Durante a coletiva de imprensa realizada em (07/07), a secretária da Casa Branca afirmou que Donald Trump vê o bloco como ameaça aos interesses americanos — ou seja, um sinal claro de que os desdobramentos da cúpula do Brics no Brasil estão, de fato, no radar da Casa Branca.

Por outro lado, o Brics é um grupo em franca expansão: hoje reúne 11 países-membros permanentes — entre eles China, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul — além disso, conta com parceiros estratégicos como Cazaquistão, Egito e Malásia. Juntos, portanto, respondem por 39% do PIB mundial e quase metade da população global. Sob a liderança atual do Brasil, o grupo abriu a 17ª cúpula no Rio no domingo (06/07), reforçando assim sua força no comércio internacional e sua intenção de adotar sistemas de pagamentos internacionais que priorizem moedas locais.

Trump monitorou cúpula dos Brics temendo desdolarização

Trump monitorou cúpula dos Brics em meio ao avanço de acordos bilaterais entre China, Índia e Brasil. A ideia é escapar das determinações do dólar como moeda de reserva.

“A zona monetária que o Brics busca é baseada em moedas locais, não em substituir o dólar”, explicou o economista Luiz Belluzzo à Agência Brasil, ao comentar os esforços de desdolarização em curso.

Na Truth Social, Trump subiu o tom: anunciou tarifas contra países alinhados ao bloco e enviou notificações a Japão, Coreia do Sul e outras 12 nações. A resposta brasileira veio em alto nível.

“O Brics não nasceu para afrontar ninguém”, disse Lula, ao destacar que o grupo visa um sistema mais justo — não rivalizar com os EUA.

Cúpula dos Brics e as reformas no FMI

Trump monitorou cúpula dos Brics enquanto o grupo apresentava propostas de governança global no FMI e Banco Mundial. A Declaração do Rio pede lideranças mais diversas e processos mais justos.

“Esse avanço institucional entre os países emergentes fortalece a resiliência global em caso de crise no dólar ou euro”, afirmou André Roncaglia, representante do Brasil no fundo, em entrevista ao mesmo portal.

Com a China e o Brics liderando a agenda de interoperabilidade monetária, os EUA veem seu espaço encolher. Donald Trump entende que seu arsenal geopolíticotarifas, sanções comerciais, e o poder do dólar — está sendo reconfigurado. Por isso, ele não teme o Brics pelo que é, mas pelo que anuncia: um sistema multipolar onde os EUA não ditam mais todas as regras.

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