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Moda evita queda no varejo com alta de 5,35% no trimestre

Moda cresce 5,35% no 2º trimestre e evita queda no varejo, que avança 1,44%. Desempenho do setor compensa retrações em papelaria e bens duráveis.
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Setor de moda impulsiona o varejo no 3º trimestre com alta de 5,35%, segundo o Ibevar. (Foto: Canva)

A projeção de crescimento de 5,35% no setor de Tecidos, Vestuário e Calçados no segundo trimestre de 2025 foi decisiva para impedir uma retração no resultado geral do setor varejista brasileiro. Segundo análise do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) em parceria com a FIA Business School, a alta da moda compensou perdas relevantes em segmentos como papelaria, eletrodomésticos e automóveis. Por isso, a expressão “moda evita queda no varejo” resume o comportamento do setor neste período.

O bom desempenho da moda foi impulsionado pelo mês de agosto, que registrou crescimento de 5,65%, reforçando o papel desse setor como âncora do consumo em tempos de instabilidade. Por outro lado, o setor de Livros, Jornais e Papelaria recuou 8,26%, a maior queda entre os segmentos analisados, seguido por Móveis e Eletrodomésticos (-1,48%) e Materiais de Construção (-0,19%).

Moda evita queda no varejo ao compensar estagnação geral do consumo

Com crescimento de apenas 1,44% no trimestre, o varejo brasileiro mostrou sinais de estagnação em diversos setores. Veículos, Combustíveis e Equipamentos de Escritório apresentaram variação zero, e Alimentos e Bebidas seguem praticamente estáveis. A alta da moda, portanto, foi o principal ponto de equilíbrio do trimestre.

Outros segmentos que ainda registraram crescimento foram Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1,94%), Artigos Farmacêuticos (1,10%) e Hipermercados (0,52%). No entanto, eles têm impacto limitado sobre o resultado total.

Estrutura do consumo muda e reforça papel da moda no varejo

Para Claudio Felisoni, presidente do Ibevar, o crescimento concentrado é “frágil e insustentável” e revela transformações profundas no consumo. Portanto, a moda evita queda no varejo, segundo ele, por reunir fatores comportamentais e emocionais que seguem mobilizando o consumidor, mesmo em cenário adverso.

Felisoni também aponta que a crise na papelaria reflete a migração para o digital e os efeitos da pandemia no ensino. Já o desempenho dos bens duráveis confirma que as altas taxas de juros seguem limitando o crédito e impactando decisões de compra.

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