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Tarifa de Trump contra o Brasil é vista como decisão política, apontam economistas

A tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros gerou tensões entre Brasil e Estados Unidos. Economistas acreditam que a decisão é mais política do que econômica, afetando o diálogo entre os países e levantando questões sobre a estratégia do governo brasileiro. Como isso impacta o comércio exterior e a diplomacia bilateral?

A tarifa de Trump contra o Brasil, anunciada nesta quarta-feira (09/07), surpreendeu economistas e autoridades do comércio exterior ao impor uma alíquota de 50% sobre produtos brasileiros. A medida foi acompanhada de uma carta enviada a Lula, em que Trump menciona Jair Bolsonaro e sugere prejuízos à indústria americana, mesmo sem apresentar dados que sustentem tal alegação.

Tarifa de Trump contra o Brasil gera insegurança para o comércio exterior

Em entrevista à GloboNews, o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, afirmou que a tarifa de Trump contra o Brasil “é uma decisão política, não econômica”. Segundo ele, o Brasil tem déficit de R$ 1,2 bilhão com os Estados Unidos nos últimos 12 meses, o que o excluiria da lista de países que, na visão de Trump, causam “prejuízos gigantescos” ao comércio americano. A menção explícita a Bolsonaro no comunicado reforça, segundo Schwartsman, o caráter eleitoral da medida.

Tarifa de Trump contra o Brasil alimenta discurso nacionalista

A tarifa de Trump contra o Brasil se encaixa na estratégia retórica de Trump para mobilizar seu eleitorado mais conservador. Conforme publicado pelo G1, especialistas como Pedro Rossi, da UFRJ, apontam que não houve qualquer investigação formal ou embasamento técnico. Já Sergio Vale, da MB Associados, afirmou que a medida tem objetivo simbólico e efeito concreto sobre o agronegócio e setores industriais brasileiros.

Tarifa de Trump contra o Brasil pressiona diplomacia e comércio bilateral

Com impacto direto sobre exportações de aço, carnes e manufaturados, a tarifa de Trump contra o Brasil fragiliza o ambiente de diálogo entre os dois países. O governo brasileiro ainda não reagiu oficialmente, mas fontes diplomáticas indicam articulações na Organização Mundial do Comércio (OMS) e no BRICS. Analistas defendem uma resposta pragmática e reforço à diversificação de mercados como forma de mitigar danos a longo prazo.

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