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1.800 terremotos no Japão em três semanas forçam elevam alertas

O Japão enfrenta uma crise sísmica, com mais de 1.800 terremotos registrados em três semanas nas Ilhas Tokara. Moradores de Akusekijima vivem em constante medo, com 75% da população evacuada. A intensidade dos tremores preocupa especialistas, que alertam para novos abalos. Descubra como o governo está respondendo a essa ameaça.
Danos causados por terremotos no Japão em estrada rachada
O maior terremoto já registrado no Japão, de magnitude 9, atingiu a região de Fukushima em 2011. (Foto: Canva)

Mais de 1.800 terremotos no Japão foram registrados nas Ilhas Tokara em apenas três semanas, segundo dados da Agência Meteorológica do Japão. O epicentro da preocupação está na ilha de Akusekijima, onde um tremor mais forte, ocorrido no último dia 3 de julho, causou queda de móveis e forçou a evacuação de 49 moradores — cerca de 75% da população local — por balsa até o continente.

População treinada enfrenta rotina de tremores contínuos

Desde o início da série sísmica, a Agência Meteorológica do Japão registrou 128 tremores de magnitude 3 na escala Shindo, suficientes para acordar pessoas durante a noite. Diante disso, os cerca de 700 moradores intensificaram os protocolos de segurança. Além disso, um site escolar divulgou imagens que mostram crianças se abrigando sob carteiras durante exercícios realizados no mês anterior.

Impacto econômico dos terremotos no Japão preocupa setores locais

Embora os danos estruturais sejam limitados até o momento, os terremotos no Japão já afetam a economia local. Houve cancelamento de viagens e queda nas reservas hoteleiras na região de Kagoshima, em meio a rumores sobre um possível megaterremoto.

Historicamente, o impacto sísmico sobre o Japão é elevado: o terremoto de Tohoku (2011) causou prejuízos de US$ 300 bilhões, o de Kobe (1995) chegou a US$ 102 bilhões e o tremor de Hokkaido (2018) somou US$ 3,3 bilhões. Estudos recentes estimam que um abalo de grande escala na Fossa de Nankai poderia gerar perdas superiores a US$ 1 trilhão.

Terremotos no Japão exigem resposta rápida e contínua vigilância

Diante do cenário atual, a Agência Meteorológica mantém o alerta para possíveis novos tremores nas Ilhas Tokara. Pois, embora os terremotos no Japão sejam comuns por sua localização no Círculo de Fogo do Pacífico, a frequência recente impõe custos econômicos e sociais que exigem planejamento e ação imediata.

Em 2011, um terremoto de magnitude 9 — o maior da história do Japão — atingiu Fukushima. Como consequência, a barreira de contenção de tsunamis foi vencida por ondas de 15 metros. No total, o desastre matou 18,5 mil pessoas, muitas delas atingidas pela água enquanto tentavam fugir de carro.

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