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Bitcoin atinge US$ 122 mil impulsionado por Trump e otimismo regulatório

Bitcoin atinge US$ 122 mil nesta segunda (14), após declarações de Trump sobre tornar os EUA a capital cripto e avanço do GENIUS Act no Senado. Valorização acompanha recordes em Wall Street.
Bitcoin atinge US$ 122 mil com gráfico de alta em fundo digital.
Valorização histórica: bitcoin ultrapassa os US$ 122 mil e sinaliza novo ciclo de alta nos mercados globais. (Foto: Ilustrativa)

A valorização do Bitcoin rompeu uma nova barreira na segunda-feira (14/07), quando a criptomoeda alcançou US$ 122 mil (cerca de R$ 679.540,00). O ativo consolidou, assim, um avanço expressivo desde maio. A alta ganhou força após declarações do ex-presidente Donald Trump, que prometeu transformar os Estados Unidos na “capital cripto do planeta”. Ele anunciou planos para criar uma reserva de ativos digitais e flexibilizar as exigências regulatórias sobre o setor.

Mesmo com as ameaças de Trump de impor novas tarifas comerciais, o mercado reagiu positivamente. Investidores interpretaram os sinais como favoráveis ao ecossistema de criptoativos, o que elevou o apetite por risco entre agentes institucionais e varejistas.

Trajetória da valorização do Bitcoin desde maio

A valorização do Bitcoin, por sua vez, ganhou força logo após superar US$ 110 mil em 21 de maio. Desde então, o ativo subiu mais de US$ 12 mil em apenas 53 dias. Em comparação, o salto anterior — de US$ 100 mil para US$ 110 mil — havia levado 167 dias, o que evidencia uma aceleração consistente do ciclo de alta.

Já anteriormente, a criptomoeda havia rompido a marca de US$ 80 mil em 11 de novembro de 2024 e, em seguida, alcançado US$ 90 mil apenas dois dias depois.

Expectativa regulatória impulsiona valorização do Bitcoin

Outro fator que sustenta a valorização do Bitcoin é a tramitação do GENIUS Act no Senado norte-americano. O projeto propõe o primeiro marco legal federal para stablecoins, exigindo reservas em ativos estáveis e diretrizes claras de proteção ao investidor.

As stablecoins são criptomoedas atreladas a ativos estáveis, como o dólar, para evitar a volatilidade típica do mercado cripto. Servem como meio de pagamento e reserva de valor, sendo amplamente usadas em negociações digitais. Exemplos populares incluem o USDT (Tether) e o USDC (USD Coin). A regulação dessas moedas é considerada fundamental para dar mais segurança e previsibilidade ao setor.

Analistas avaliam que a medida pode trazer mais segurança jurídica ao mercado, que já movimenta cerca de US$ 238 bilhões (R$ 1,3 trilhão), segundo a CoinDesk. A possível aprovação do projeto representa um divisor de águas para o setor cripto, especialmente no que diz respeito ao uso corporativo de moedas digitais.

Empresas ampliam exposição institucional ao Bitcoin

Na esteira da valorização do Bitcoin, grandes empresas passaram a ampliar sua exposição ao ativo digital. A GameStop, por exemplo, investiu US$ 513 milhões (R$ 2,85 bilhões) em bitcoin em maio e a Trump Media and Technology Group anunciou um plano para captar US$ 2,5 bilhões (R$ 13,92 bilhões) com o objetivo de criar uma reserva corporativa de bitcoin, reforçando a tese de institucionalização do criptoativo.

Reflexos no Brasil e nas corretoras nacionais

A valorização do Bitcoin também reverberou no mercado brasileiro. Segundo dados da Cointrader Monitor, o volume diário negociado em reais nas principais exchanges nacionais cresceu 23% na última semana. O aumento do interesse ocorre em meio à busca por proteção cambial e ativos não correlacionados com o real.

Especialistas apontam que a alta pode beneficiar fintechs locais, gestoras de criptoativos e plataformas de tokenização que operam sob regulação da CVM e Banco Central. Para os investidores brasileiros, o momento é de cautela, mas também de oportunidade.

Valorização do Bitcoin projeta novo patamar para o mercado cripto

A valorização do Bitcoin para acima de US$ 122 mil marca uma inflexão de ciclo no mercado cripto. Impulsionada por declarações políticas, investimentos empresariais e expectativa regulatória, a criptomoeda consolida sua posição como ativo global de reserva — e aponta para um novo patamar de maturidade institucional.

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