A revelação sobre funcionárias fantasmas de Hugo Motta (Republicanos-PB) provocou exonerações e abriu novo capítulo na fiscalização de cargos comissionados no Congresso. A denúncia partiu da Folha de S.Paulo, que identificou três servidoras lotadas no gabinete do presidente da Câmara, com atividades fora de Brasília.
Funcionárias fantasmas de Hugo Motta atuavam fora da Câmara
Segundo a reportagem, Gabriela Pagidis, Monique Magno e Louise Lacerda, tinham jornadas externas, mesmo recebendo salários da Câmara com carga de 40 horas semanais. As três possuíam dispensa de ponto e atuavam em áreas incompatíveis com o Legislativo, como clínicas de fisioterapia, prefeitura e universidades.
A exoneração de duas funcionárias — Gabriela e Monique — ocorreu em (15/07), após a Folha procurar o deputado. Gabriela foi flagrada em duas clínicas de Brasília, inclusive vinculada ao Ministério da Saúde. Afirmou apenas que “cuida da agenda de eventos” do parlamentar.
Salários e vínculos paralelos reforçam denúncia contra funcionárias fantasmas de Hugo Motta
Monique Magno é assistente social da Prefeitura de João Pessoa há quatro anos. Sua jornada pública impossibilita acúmulo com cargo federal. Já Louise Lacerda, que permanece no cargo, cursa medicina em João Pessoa e é filha do ex-vereador Marcílio Lacerda (Republicanos). Recebe R$ 2,8 mil mensais.
As três somaram R$ 112 mil em salários e benefícios apenas em 2025. A prática envolvendo funcionárias fantasmas de Hugo Motta levanta suspeitas sobre a efetividade do controle administrativo interno da Câmara.
Quem punir o presidente Hugo Motta?
A denúncia sobre as funcionárias fantasmas de Hugo Motta reforça a urgência de fortalecer a moralidade pública no serviço parlamentar. Sem fiscalização eficaz, casos como esse comprometem a confiança da população e corroem a integridade das instituições.
Mais do que uma irregularidade pontual, o caso das funcionárias fantasmas de Hugo Motta evidencia como falhas de controle interno permitem o uso político de cargos pagos com recursos públicos. A ética na gestão legislativa precisa ir além do discurso — deve ser respaldada por transparência real e punição exemplar.
O Conselho de Ética irá jugar?
Em março deste ano, segundo revelou o Metrópoles, um administrador da empresa na Paraíba mencionou o pagamento de uma ‘comissão’ a Hugo Motta (Republicanos-PB) em troca do repasse de emenda parlamentar para financiar as obras.