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2W Energia em recuperação judicial tem mansão de R$ 30 milhões penhorada

A 2W Energia, em recuperação judicial, enfrenta um escândalo que revela a vulnerabilidade do mercado de crédito no setor elétrico. Com dívida de R$ 2,3 bilhões e bens de executivos confiscados, a situação se agrava. Credores reportam R$ 600 milhões em perdas, enquanto ações judiciais contra a diretoria e o Credit Suisse são considerações dos investidores. A Justiça rejeitou a defesa dos executivos, mantendo os bloqueios milionários. Essa crise se tornou um grande colapso no setor de energia renovável no Brasil.
2W Energia em recuperação judicial
O economista Ricardo Amorim integrou o Conselho de Administração da empresa em 2022.

A 2W Energia em recuperação judicial está no centro de um escândalo corporativo que escancarou a vulnerabilidade do mercado de crédito privado no setor elétrico. A empresa, que pediu recuperação judicial em abril de 2025 com dívida de R$ 2,3 bilhões, teve bens de seus principais executivos confiscados. Um deles é Ricardo Delneri, controlador de 90% da companhia, que teve penhorada uma mansão de 1.000 m², avaliada atualmente em R$ 30 milhões. O imóvel está localizado no condomínio Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz (SP) e foi adquirida em 2013, por R$ 10,5 milhões.

Executivos da 2W Energia em recuperação judicial transferiram até R$ 45 milhões em imóveis antes da crise

Conforme publicado pelo Metrópoles, a juíza Luciana Novakoski Ferreira Alves de Oliveira, da 22ª Vara Cível de São Paulo, em decisão proferida na sexta-feira (26/07), determinou o bloqueio dos bens ao identificar uma tentativa de blindagem patrimonial. A decisão envolve outros executivos da 2W Energia em recuperação judicial, como Claudio Ribeiro da Silva Neto e Maurício José Palmieri Orlandi. Somando o total dos ativos confiscados, a Justiça estima um total de R$ 45 milhões.

Credores da 2W Energia em recuperação judicial relatam perdas de R$ 600 milhões

A crise da 2W Energia em recuperação judicial não se limita ao campo societário. Ainda segundo o Metrópoles, investidores foram duramente afetados com a emissão de debêntures estruturadas pelo Credit Suisse, vendidas por meio do fundo Wave. O montante de perdas relatado já atinge R$ 600 milhões, e há indícios de conflito de interesses, já que o mesmo banco suíço atuou como estruturador e distribuidor dos papéis.

O caso levou diversos investidores a estudarem ações judiciais de caráter cível e criminal, tanto contra a diretoria da 2W quanto contra o próprio Credit Suisse.

Desconfiança do mercado cresce com a 2W Energia em recuperação judicial

A sequência de eventos envolvendo a 2W Energia, agora em recuperação judicial, acendeu um alerta entre gestores de fundos e investidores institucionais. Com passivo multibilionário, suspeitas de má gestão e inadimplência com debenturistas, a companhia se tornou um dos maiores colapsos financeiros do setor de energia renovável no Brasil. A Justiça, por sua vez, manteve todas as penhoras e rejeitou os pedidos da defesa para reverter o bloqueio de bens.

Justiça rejeita defesa dos executivos e mantém bloqueios milionários

Os advogados da empresa alegaram que não houve ocultação intencional de patrimônio. Também tentaram impedir a antecipação do vencimento das debêntures. Entretanto, a juíza considerou que as movimentações de bens realizadas nos últimos anos evidenciam “intuito claro de frustrar a execução”.

A 2W Energia entra para a lista de empresas que falharam não apenas na gestão financeira, mas também na governança corporativa. O economista Ricardo Amorim integrou o Conselho de Administração da empresa em 2022.

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