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Resultado da Guararapes no 2T25 marca virada após prejuízo no 1T25

A Guararapes surpreendeu no 2T25, revertendo prejuízo do trimestre anterior e registrando lucro líquido de R$ 143,2 milhões, um salto de 151,2% em relação ao ano passado. Com receita líquida de R$ 2,635 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 435,7 milhões, a companhia demonstrou resiliência em um cenário desafiador. A integração entre o financeiro e o varejo e a redução da dívida reforçam a sustentabilidade do negócio. Descubra como a Guararapes está se preparando para os desafios futuros!

O resultado da Guararapes no 2T25 confirmou a recuperação da companhia após um primeiro trimestre marcado por prejuízo. A holding controladora da Riachuelo registrou lucro líquido de R$ 143,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 26,7 milhões no 1T25 e superando em 151,2% o lucro do 2T24.

Receita, Ebitda e margens da Guararapes

A receita líquida consolidada no 2T25 foi de R$ 2,635 bilhões, alta de 13,9% em relação ao 2T24 e de 19,7% sobre o 1T25, quando somou R$ 2,2 bilhões. O Ebitda ajustado subiu para R$ 435,7 milhões, frente aos R$ 257,6 milhões do 1T25, e a margem Ebitda avançou de 11,7% para 16,5%. As despesas operacionais totalizaram R$ 929,7 milhões no período.

Segmento de varejo fortalece resultado da Guararapes no 2T25

O varejo foi decisivo para o resultado da Guararapes no 2T25. As vendas mesmas lojas (SSS) cresceram 10,7% no 1T25, enquanto a Riachuelo registrou receita líquida 11,9% maior. A produção própria respondeu por 40% do volume vendido, estratégia relevante diante do cenário competitivo. As marcas Casa Riachuelo e Carter’s mantiveram desempenho estável, reforçando a diversificação do portfólio.

Segundo o empresário Pedro Brandão, especialista em finanças e CEO da CredÁgil, “o resultado da Guararapes nesse nosso período demonstra capacidade de reação rápida, sustentando margens e reduzindo dívida mesmo em um trimestre desafiador para o varejo de moda”.

Midway impulsiona resultado da Guararapes no 2T25

A Midway manteve papel estratégico no resultado da Guararapes no 2T25, ainda que os números detalhados sejam do 1T25. A unidade financeira registrou receita líquida de R$ 617 milhões, Ebitda de R$ 125,8 milhões e carteira de crédito de R$ 5,3 bilhões. A inadimplência acima de 90 dias recuou de 23,1% para 16,5%.

Pedro Brandão avalia que a integração do financeiro ao varejo “reforça a resiliência do grupo no ciclo completo de consumo e crédito”.

Alavancagem e caixa no resultado

O resultado da Guararapes no 2T25 também refletiu melhora no balanço patrimonial. A dívida líquida caiu de R$ 869 milhões no 1T25 para R$ 772,6 milhões no 2T25, enquanto a alavancagem foi reduzida de 0,8x para 0,5x, uma das menores do setor. Segundo os gestores, o fluxo de caixa livre positivo, de R$ 144 milhões, reforça a sustentabilidade do negócio no curto prazo.

Segundo Brandão, “essa performance contábil indica consistência e disciplina operacional”. Com juros elevados, pressão sobre o consumo e necessidade de eficiência logística, o grupo inicia a segunda metade do ano com margens restauradas, inadimplência em queda e bom posicionamento estratégico. “O desafio agora é manter essa curva com consistência”, conclui o especialista.

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