Em um trimestre marcado por expansão acelerada e rentabilidade acima da média do setor, o BTG Pactual divulgou nesta terça-feira (12/08) seu balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25). O Economic News Brasil realizou uma análise otimizada dos números apresentados pelo banco. Confira abaixo os principais pontos:
Rentabilidade e eficiência do BTG Pactual
- Lucro líquido ajustado: R$ 4,182 bilhões no 2T25, alta de 42% em relação ao 2T24 e 24% frente ao 1T25.
- ROAE anualizado: 27,1%, avanço de 4,6 pontos percentuais sobre o 2T24.
- Índice de eficiência ajustado: 35,6%, queda frente aos 37,3% do 2T24, indicando maior controle de custos.
📌 Análise: Rentabilidade robusta e eficiência operacional crescente reforçam a gestão estratégica e colocam o banco acima da média do mercado.
Receita, carteira de crédito e diversificação
- Receita total: R$ 8,294 bilhões, alta de 38% no ano e 21% no trimestre.
- Corporate Lending & Business Banking: R$ 2,1 bilhões em receita, crescimento de 37,3% no ano.
- Carteira de crédito total: R$ 237,9 bilhões, avanço de 22,1% em 12 meses.
📌 Análise: A diversificação da carteira e a qualidade da originação sustentam o crescimento, com níveis adequados de provisionamento.
Estrutura patrimonial e liquidez do BTG Pactual
- Patrimônio líquido: R$ 63,703 bilhões, alta anual de 20,2%.
- Valor patrimonial por unit: R$ 16,7.
- Índice de Basileia: 16,2%, acima do mínimo regulatório de 10,5%.
📌 Análise: Estrutura sólida e capitalização confortável permitem expansão segura e absorção de choques.
Conclusão
O BTG Pactual mantém saúde financeira sólida, sustentada por rentabilidade elevada, expansão consistente de receitas, crescimento patrimonial e liquidez robusta. A tendência, considerando o desempenho do 2T25, é de continuidade do bom resultado nos próximos trimestres, desde que o cenário macroeconômico siga estável.
Para o empresário Pedro Brandão, especialista em finanças e CEO da CredÁgil, “os números reforçam que o BTG Pactual não apenas está em um ciclo de crescimento, mas que consegue equilibrar expansão e controle de risco. Esse equilíbrio é o que garante sustentabilidade de longo prazo”.
