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Inflação da Argentina em julho desacelera para 1,9%

A inflação da Argentina apresentou uma desaceleração em julho, registrando 1,9%, o que marca a terceira leitura consecutiva abaixo de 2%. Apesar dessa queda, os impactos sociais e econômicos das medidas drásticas implementadas pelo governo de Javier Milei ainda geram preocupações. Cortes no setor público e a suspensão de obras têm afetado o poder de compra e gerado protestos em várias cidades. O que isso significa para o futuro econômico do país? Descubra mais sobre os desafios e as reações da população diante dessa nova realidade.
Inflação da Argentina em julho
Inflação da Argentina em julho fica em 1,9%, mas ajustes de Milei reduzem emprego e consumo. (Foto:Divulgação/Canva)

Em meio a um cenário de ajustes drásticos, a inflação Argentina em julho 2025 registrou alta de 1,9% em relação a junho, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec). O dado, divulgado nesta quarta-feira (13/08), marca a terceira leitura consecutiva abaixo de 2%, após avanço de 1,6% no mês anterior.

Na comparação anual, a inflação atingiu 36,6%, recuando frente aos 39,4% registrados em junho. No acumulado de janeiro a julho, o índice subiu 17,3%, bem abaixo dos 87% vistos no mesmo período de 2024. O grupo “Recreação e cultura” liderou as altas mensais, com 4,8%, seguido de “Transportes” (2,8%). Já “Bebidas alcoólicas e tabaco” (0,6%) e “Vestuário e calçados” (-0,9%) tiveram as menores variações.

Ajustes e impactos sociais com a inflação da Argentina em julho

O presidente argentino, Javier Milei, que assumiu em dezembro de 2023, destacou nas redes sociais os resultados de sua gestão. Ele também agradeceu ao ministro da Economia, Luis Caputo. Segundo Milei, o governo promoveu cortes expressivos no setor público, suspendeu obras e reduziu o número de ministérios. As ações seguem o programa econômico de orientação ultraliberal.

Apesar da queda na inflação, o custo do programa foi sentido no poder de compra, no emprego e no consumo, provocando protestos e greves em várias cidades. Especialistas alertam que, embora o índice esteja em trajetória de desaceleração, os impactos sociais e econômicos ainda desafiam a recuperação do país. O site do Indec oferece mais detalhes.

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