O avanço das tecnologias limpas no Brasil ganha um novo capítulo com a chegada do caminhão a hidrogênio da GWM inicia testes no Brasil. A FTXT, subsidiária da fabricante na China especializada em células a combustível e tecnologias movidas a hidrogênio, desenvolveu o modelo. Ele desembarcou no Porto de Santos (SP) e depois seguiu para a fábrica de Iracemápolis (SP), onde passará por inspeções e validações antes do início da fase de testes.
Pesquisa brasileira do uso do hidrogênio
A etapa de testes começa em setembro, em parceria com universidades brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP). A instituição já possui estrutura para abastecimento a partir do etanol, tecnologia nacional capaz de gerar hidrogênio de baixo carbono. Dessa forma, o projeto se alinha aos objetivos de transporte sustentável e inovação no setor.
Além disso, a GWM, que inaugurou sua fábrica no Brasil nesta sexta-feira (15/08), informou que a fase inicial será dedicada à pesquisa e desenvolvimento, com transferência de conhecimento para equipes locais. Assim, a integração com centros de inovação e universidades será fundamental para ampliar a expertise do país no segmento.
Como funciona o modelo caminhão a hidrogênio
O caminhão a hidrogênio da GWM inicia testes no Brasil com bateria de 105 kWh e cilindros para 40 kg do combustível, que alimentam as células a combustível para gerar eletricidade. Além disso, o sistema recupera energia em desacelerações e frenagens, aumentando a eficiência e a autonomia — um diferencial para aplicações de transporte pesado.
Portanto, ao apostar nesse projeto, a montadora reforça que o Brasil pode se consolidar como polo de desenvolvimento de tecnologias limpas, combinando expertise internacional e soluções inovadoras criadas no país.