O Ibovespa em alta encerrou a semana com valorização de 0,31%, aos 136.340,77 pontos, consolidando a segunda semana consecutiva de ganhos na Bolsa de Valores (B3). Apesar da leve oscilação no pregão desta sexta-feira (15/08), quando caiu 0,01%, o índice mostrou resiliência diante da volatilidade do cenário externo.
No câmbio, o dólar comercial recuou 0,35% no dia, para R$ 5,398, acumulando queda semanal de 0,70%. A curva de juros futuros (DIs) também recuou, refletindo a expectativa de investidores sobre a próxima decisão do Federal Reserve (Fed) em setembro.
Balanços corporativos impulsionam o Ibovespa
O movimento positivo da semana foi sustentado por resultados corporativos do 2T25. A Marfrig (MRFG3) disparou mais de 8% após apresentar números consistentes, com a Genial destacando a fusão com a BRF como fator transformacional. As estimativas incluem R$ 805 milhões em sinergias anuais e até R$ 3 bilhões em benefícios fiscais.
O Banco do Brasil (BBAS3) também contribuiu para o desempenho do fechamento do Ibovespa em alta, avançando 4,03% e fechando cotado a R$ 20,65. A valorização ocorreu mesmo após o balanço indicar queda de 60% no lucro líquido ajustado, para R$ 3,8 bilhões.
Na contramão, a Embraer (EMBR3) devolveu parte dos ganhos recentes em movimento de realização. Já a Petrobras (PETR3; PETR4) caiu pelo quarto pregão seguido, acompanhando a baixa do petróleo Brent, que recuou 1,5% a US$ 65,85 o barril. A Vale (VALE3) também registrou leve queda, pressionada pela retração do minério de ferro no mercado internacional.
Cenário internacional em foco
Em Nova York, os índices de Wall Street encerraram sem direção única, com investidores monitorando indicadores mistos da economia e o encontro entre o presidente norte-americano Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin, no Alasca.
Mercado fecha semana com Ibovespa em alta
O desempenho do Ibovespa em alta de 0,31% na semana reforça a percepção de que os balanços corporativos e a estabilidade relativa do câmbio compensaram a volatilidade externa. Para investidores, o índice da bolsa segue como referência central do mercado financeiro brasileiro, combinando movimentos setoriais e influência internacional.