Um relatório revelando que chatbots de inteligência artificial poderiam flertar com crianças levou o Senado dos EUA a abrir a investigação da Meta. A denúncia, publicada pela Reuters na útima semana, trouxe exemplos de diálogos “românticos” com menores, provocando reação imediata do republicano Josh Hawley na sexta-feira (15/08). O caso ampliou a pressão sobre Mark Zuckerberg e colocou a segurança infantil online no centro do debate político.
Relatório acende alerta sobre exploração de menores
O documento descrevia interações em que um chatbot da Meta sugeria atração física a uma criança de oito anos. A big tech confirmou a existência dos exemplos, classificou-os como “equivocados” e retirou-os de circulação. Para Hawley, a remoção tardia indica tentativa de enganar reguladores americanos, motivo pelo qual exigiu preservação de relatórios internos e e-mails para análise da Subcomissão de Crime e Contraterrorismo.
Apoio bipartidário e avanço legislativo nos EUA
A senadora Marsha Blackburn, do Tennessee, endossou a apuração e destacou a urgência da Lei de Segurança Online para Crianças, já aprovada no Senado. O apoio bipartidário aumenta a pressão legislativa sobre big techs e pode acelerar regras de compliance digital voltadas à proteção de menores. Para investidores, o episódio sinaliza risco regulatório crescente para empresas que atuam com inteligência artificial.
Prazo e impacto regulatório da investigação da Meta
A Meta tem até 19 de setembro para apresentar documentos oficiais ao Congresso americano. O desfecho da investigação da Meta pode redefinir práticas corporativas em segurança infantil online e antecipar marcos de regulação da IA nos Estados Unidos, ampliando o cerco político a Zuckerberg e às big techs.









