As investigações no Banco Central abriram uma nova frente de questionamentos sobre a transparência da autoridade monetária. O Ministério Público Federal (MPF) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar se decisões em liquidações extrajudiciais favoreceram o BTG Pactual em operações bilionárias, resultando em possíveis prejuízos fiscais à União e vantagens fiscais para os compradores.
Segundo revelou o Metropoles, a representação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado cita o encerramento acelerado das liquidações do Banco Econômico e do Banco Nacional. Os processos estavam abertos desde os anos 1990. Sob a gestão de um diretor do BC, foram concluídos em prazos incomuns: três meses no Econômico e menos de um mês no Nacional. Com isso, surgiram suspeitas sobre a regularidade dos procedimentos.
Investigação no Banco Central e acesso a ativos bilionários
Essas decisões permitiram que o BTG assumisse o controle das instituições. Relatórios oficiais do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontam que, dessa forma, o banco obteve acesso a créditos fiscais e títulos de grande valor. Por outro lado, a rapidez levantou dúvidas e reforçou a necessidade de uma investigação no Banco Central.
Fiscalização do TCU e impactos da investigação no Banco Central
O Ministério Público pede que o TCU avalie a regularidade das decisões e mensure o impacto fiscal das operações. Caso os indícios se confirmem, a recomendação é pela responsabilização administrativa dos envolvidos. Nesse cenário, a apuração se torna um teste para a governança regulatória e para a credibilidade da autoridade monetária.
Desdobramentos recentes ligados à investigação
O episódio ocorre em meio a outra decisão relevante. Em 3 de setembro, o mesmo diretor do BC votou contra a compra de parte do Banco Master pelo BRB. Enquanto isso, a sequência de casos reforça o debate sobre transparência e amplia a importância da atual investigação no Banco Central.
Se avançar no TCU, a investigação no Banco Central poderá estabelecer novos parâmetros de fiscalização sobre decisões administrativas. O caso também reforça a necessidade de maior rigor na relação entre regulação financeira e interesses privados.









