Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Empresas que cresceram na crise: casos reais de sucesso em tempos difíceis

Em tempos de crise, quando a maioria das empresas recua, algumas se destacam e prosperam. Descubra como marcas icônicas como Kellogg, Starbucks e Amazon transformaram desafios em oportunidades, investindo em inovação e estratégias ousadas. Este artigo revela casos reais de sucesso que provam que a retração pode ser um trampolim para o crescimento. Conheça as táticas que essas empresas utilizaram para conquistar mercado e se fortalecer em momentos difíceis. Prepare-se para se inspirar e aprender como a crise pode ser uma chance de reestruturação e avanço!
Empresas que cresceram na crise analisando gráficos de crescimento
As empresas que cresceram na crise provam que retração não é paralisia, mas chance de reorganização e espaço para quem tem estratégia. (Imagem: Canva)

Em meio à turbulência de uma recessão, quando a maioria corta gastos e recua, algumas empresas que cresceram na crise encontraram terreno fértil para avançar. Esses casos provam que momentos de retração podem se transformar em trampolim para inovação, expansão e conquista de mercado.

Casos concretos de empresas que prosperaram em tempos de crise

O Economic News Brasil selecionou 10 exemplos de empresas que cresceram na crise, a partir de levantamento em diferentes períodos históricos.

  • Kellogg (indústria de alimentos, EUA, 1929–1933)
    Durante a Grande Depressão, Kellogg dobrou sua verba de publicidade e investiu em rádio. A estratégia ampliou os lucros em cerca de 30% até 1933, desbancando a concorrente Post como líder do setor.
  • Chrysler (automotivo, EUA, década de 1930)
    Em plena crise, lançou o modelo Plymouth voltado ao segmento econômico. A iniciativa fez a marca ultrapassar a Ford em participação de mercado.
  • Cadbury, Nestlé e Hershey’s (alimentos, EUA, 2008–2010)
    Na recessão de 2008, a Cadbury aumentou em até 30% seus lucros. A Nestlé avançou 10,9% e a Hershey’s cresceu em média 4,7% entre 2008 e 2010.
  • Starbucks (varejo, global, 2008–2009)
    Mesmo fechando lojas, introduziu programas de fidelidade e pagamentos móveis. Essas medidas aceleraram sua recuperação e sustentaram crescimento em meio à crise.
  • Toyota e Procter & Gamble (setores variados, global, recessões recentes)
    Ambas mantiveram investimentos em inovação e reposicionamento mesmo em meio à retração, reforçando presença internacional.
  • Mainfreight (logística, Nova Zelândia, 2008–2009)
    A companhia diversificou serviços em supply chain management, garantindo expansão enquanto rivais encolhiam.
  • Amazon (e-commerce, global, início dos anos 2000)
    Após a crise da bolha da internet, diversificou além dos livros e fortaleceu logística, dando início à sua consolidação como gigante global.
  • Lego, Netflix e Walmart (diversos setores, global, 2008)
    Na recessão de 2008, essas empresas cresceram com lançamentos estratégicos de novos produtos e expansão de portfólio.
  • Hyundai-Kia (automotivo, Coreia do Sul, 2008–2009)
    A fabricante ampliou participação internacional ao oferecer carros acessíveis, com garantias generosas e políticas de recompra, além de aproveitar o câmbio favorável.
  • Lush Decor (decoração, EUA, fundada em 2008)
    A empresa nasceu em plena crise, apostando em design diferenciado e preços acessíveis. Até 2021, acumulou mais de US$ 100 milhões em vendas.

O olhar dos especialistas

Esses exemplos mostram que as empresas que cresceram na crise tinham algo em comum: preparo financeiro e ousadia para investir quando outros recuaram. João Victor da Silva, analista da Orsitec, observa:

“Quem chega a um período de retração com preparo financeiro, estrutura de custos ajustada e mentalidade estratégica tem condições de jogar no ataque, enquanto a maioria fica na defensiva.”

Estratégias usadas por empresas que cresceram na crise

A análise dos casos revela quatro caminhos recorrentes para conquistar espaço:

  • Investimento em marketing e fidelização, aproveitando o silêncio dos concorrentes.
  • Lançamento de produtos acessíveis, adaptados ao bolso do consumidor.
  • Fusões e aquisições em recessões, com valuations mais baixos.
  • Inovação e eficiência interna, garantindo diferenciação no pós-crise.

O futuro depois da crise

As empresas que cresceram na crise mostram que momentos de retração não significam paralisia. Pelo contrário, podem ser fases em que o mercado se reorganiza e abre espaço para quem tem estratégia e preparo. Crises passam, mas as decisões tomadas nelas moldam o futuro de cada setor. No fim, quem aproveita a crise como chance de se reorganizar e investir sai mais forte e assume a liderança quando a retomada chega.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas