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Mineração no Ceará: FIEC destaca exportações e beneficiamento

A mineração no Ceará apresenta um crescimento significativo, sendo reconhecida como um componente essencial para o desenvolvimento econômico do estado. As exportações estão previstas para alcançar US$ 150 milhões até 2025, enquanto a produção mineral atingiu 16,9 milhões de toneladas em 2024. Este setor está interconectado com as áreas de construção civil e energia. Especialistas destacam a importância da inovação e da integração logística para posicionar o Ceará como um centro de exportação e tecnologia. Explorar como minerais estratégicos, como lítio e grafita, pode catalisar essa nova economia verde, além das perspectivas futuras para a mineração no estado, é fundamental.
Ricardo Cavalcante fala sobre mineração no Ceará em evento da FIEC, destacando exportações e beneficiamento.
Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC, durante o 5º Encontro Estadual de Mineração e o 1º Seminário de Minerais Estratégicos do Ceará. (Imagem: Divulgação)

A mineração no Ceará ganhou novo destaque com o 5º Encontro Estadual de Mineração e o 1º Seminário de Minerais Estratégicos, realizados em 11 e 12 de setembro no auditório Waldyr Diogo, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O setor emprega 20 mil pessoas e discute exportações estimadas em US$ 150 milhões para 2025, integrando cadeias como construção civil, agricultura e energia.

Empregos, exportações e gargalos com a mineração no Ceará:

Segundo o Sistema FIEC, a produção mineral em 2024 alcançou 16,9 milhões de toneladas, avaliadas em quase R$ 800 milhões. As rochas ornamentais responderam por mais de 85% do valor total. O beneficiamento foi destaque: 10,9 milhões de toneladas processadas movimentaram cerca de R$ 678,8 milhões. Apesar da escala, o setor ainda carece de uma entidade estadual específica de fomento mineral, considerada por empresários um obstáculo ao desenvolvimento.

Beneficiamento e minerais estratégicos — mineração no Ceará

“A mineração é um pilar do desenvolvimento do Ceará, conectando-se à agricultura, à construção, à energia e à inovação. O futuro não está chegando, nós já estamos dentro dele.”
Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC

“O Ceará reúne diversidade mineral, infraestrutura logística e capital humano. Temos condições de liderar a nova economia verde.”
Hélio Winston Leitão, secretário da Infraestrutura do Governo do Ceará

Nesse ambiente, minerais estratégicos como lítio, grafita e cobalto aparecem como oportunidade para inserir o Estado nas cadeias globais de energia limpa e baterias, setores que demandam forte inovação.

Perspectivas para 2025

Especialistas do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e da Agência Nacional de Mineração (ANM) destacaram que novos projetos exigem previsibilidade regulatória, investimentos em geologia e tecnologia, além de integração logística entre porto, rodovias e financiamento. A coordenação entre o Sistema FIEC, Simagran e poder público foi citada como determinante para ampliar mercados externos e garantir contratos de maior valor.

A mineração no Ceará entra em 2025 com uma agenda de competitividade: fortalecer beneficiamento, alinhar logística e ampliar crédito. Se essa pauta avançar, o Estado poderá converter reservas minerais em produtos de maior valor agregado, consolidando-se como polo de exportação e de inovação tecnológica.

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