A prévia da Allpark no 3T25 mostra que a empresa vive um de seus melhores momentos. Entre julho e setembro, a companhia alcançou R$ 486 milhões de receita líquida, com alta de 21,7% em relação ao mesmo período de 2024. Segundo comunicado da controladora da Estapar, divulgado nesta sexta-feira (17/10), o resultado foi impulsionado pelo aumento no número de estacionamentos operados, pelo maior fluxo de veículos e pela expansão das receitas digitais do aplicativo Zul+, usado para pagamento e gestão de vagas.
Quem controla a Allpark
A companhia é controlada pelo banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual, por meio do fundo Maranello. Outros acionistas relevantes incluem os fundos Riverside FIP Multiestratégia, Tempranillo FIA IE e DE Duero FIA. Os demais investidores estão distribuídos entre acionistas minoritários, compondo o capital total da empresa.
Composição acionária – Allpark (Estapar):
- FIP Maranello: 82.952.328 ações (37,82%)
- Riverside FIP Multiestratégia: 56.698.371 ações (25,85%)
- Tempranillo FIA IE: 25.329.902 ações (11,55%)
- DE Duero FIA: 13.562.961 ações (6,18%)
- Outros acionistas: 40.762.171 ações (18,59%)
- Total: 219.305.733 ações (100%)
Principais resultados do trimestre:
- 22,2% da receita total veio das plataformas digitais, com destaque para o aplicativo Zul+, que permite pagar e gerenciar vagas de forma simples.
- 30 novas operações foram inauguradas em 14 cidades do país.
- Os segmentos com maior crescimento foram Saúde, Lazer e Edifícios Comerciais, refletindo a retomada da circulação urbana.
- O grupo atingiu 804 operações em 105 cidades de 19 estados, consolidando presença nacional.
- Houve ampliação de 29,6 mil vagas no portfólio em apenas um ano, demonstrando expansão contínua.
Esse conjunto de resultados reforça o papel da Allpark como uma empresa que alia tradição e inovação, adaptando seus serviços ao comportamento digital dos consumidores e às novas demandas das cidades modernas.
Prévia da Allpark – Estapar no 3T25 e trajetória financeira
A prévia da Allpark no 3T25 sinaliza o que pode ser o ponto de virada para a companhia. Confira a avolução dos resultados recentes:
- 4T24: prejuízo líquido de R$ 3 milhões, em meio a um cenário de custos elevados.
- 1T25: novo prejuízo, de R$ 2,6 milhões, mas com ajustes internos iniciando a recuperação.
- 2T25: retorno ao lucro líquido de R$ 6,1 milhões, sinalizando retomada operacional.
- 3T25: receita líquida de R$ 486 milhões, crescimento de 21,7% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Fundada em 1981, em Curitiba (PR), a Allpark consolidou-se como a maior rede de estacionamentos do Brasil. Está presente em 18 estados e no Distrito Federal, administra 468 mil vagas em cerca de 700 locais e também opera o sistema de Zona Azul em 18 cidades, incluindo São Paulo. O histórico de quatro décadas fortalece sua reputação no setor de mobilidade urbana e gestão de estacionamentos.
Modelo de negócios e novos investimentos da Estapar
Em nota sobre a prévia da Allpark no 3T25, a companhia destacou que adota um modelo de negócios diversificado e estável, combinando contratos de prestação de serviços e investimentos em ativos próprios.
A Allpark realizou ainda a primeira oferta pública de ações (IPO) após a pandemia, levantando R$ 345,3 milhões para financiar a concessão do estacionamento rotativo de São Paulo. Desde então, a empresa vem priorizando eficiência, digitalização e ampliação da base de clientes corporativos, consolidando sua posição de liderança no setor.
Expectativas após a prévia da Allpark no 3T25
A Allpark no 3T25 confirma o avanço de um ciclo de crescimento sólido e digital. Analistas de mercado projetam que a diversificação de contratos e o sucesso do Zul+ devem manter o ritmo de expansão em 2026. Com o aumento da mobilidade urbana, a companhia se consolida como uma das principais referências em estacionamentos e soluções tecnológicas para cidades inteligentes no Brasil.