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Plano de demissão voluntária da Petrobras mira até 1.100 funcionários aposentados

A Petrobras anunciou um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que poderá afetar até 1.100 colaboradores aposentados, parte de uma estratégia para reduzir custos e modernizar a estrutura organizacional. Com implementação prevista para 2026, o programa visa otimizar a força de trabalho e criar novas oportunidades de contratação, promovendo eficiência no setor energético. Essa iniciativa proporcionará uma transição profissional para os aposentados e gerará economia estrutural para a empresa. Conheça todos os detalhes!
plano de demissão da Petrobras reduz custos e renova quadro em 2026
Petrobras lança plano de demissão voluntária voltado a até 1,1 mil empregados aposentados, buscando reduzir custos e renovar gradualmente o quadro funcional até 2026. (Imagem: Divulgação)

A Petrobras aprovou, nesta segunda-feira (03/11), um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que poderá alcançar até 1.100 colaboradores do quadro atual da companhia, composto por 41,7 mil pessoas. O conselho de administração já autorizou o plano, que deve ser implementado ao longo de 2026. O plano é parte de um esforço de gestão para redução de custos e renovação do quadro funcional.

O PDV da Petrobras é voltado a empregados já aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) antes da Emenda Constitucional 103/2019, a reforma da previdência que alterou regras de aposentadoria e benefícios. Segundo a estatal, a medida busca otimizar a estrutura de pessoal. Dessa forma, o PDV oferecer aos participantes uma alternativa de transição de carreira e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para novas contratações.

Plano de demissão voluntária da Petrobras: aposentados e redução de despesas

O novo programa de desligamento da Petrobras se insere em uma política mais ampla de ajuste de despesas administrativas e modernização de processos internos. Dessa forma, a politica busca promover a eficiência operacional e a competitividade no setor de energia.

“O PDV oferece aos aposentados uma oportunidade de transição de carreira ao mesmo tempo que contribui para a renovação contínua e gradual dos quadros da companhia,” afirmou a Petrobras em comunicado oficial.

Embora o plano de demissão da Petrobras não tenha valores divulgados, a empresa informou que o impacto financeiro aparecerá gradualmente nas demonstrações contábeis, conforme as adesões ocorrerem. O programa pode gerar economia estrutural em médio prazo. Isso deve ocorrer principalmente na redução de encargos trabalhistas e benefícios complementares mantidos com empregados inativos.

O anúncio de novas demissões na Petrobras dá continuidade a outras revisões de quadro e políticas de pessoal em meio à expansão de investimentos em refino, gás natural e transição energética. O novo plano reforça uma estratégia de gestão de capital humano que busca equilibrar eficiência orçamentária e preservação da produtividade. Especialistas apontam que, ao longo de 2026, o PDV permitirá distribuir custos e ajustar reposições de vagas conforme a demanda operacional.

Leia também: Dados de produção da Petrobras no 3T25 superam guidance e animam mercado

Nova fase da Petrobras e o desafio da eficiência

O plano de demissão da Petrobras abre uma frente na política de gestão da estatal: enxugar gastos sem travar a operação. Em um momento de reestruturação da indústria global de energia, a empresa tenta alinhar seu quadro à nova estratégia de investimentos e competitividade.

Segundo a companhia, o resultado esperado deve ir além do corte de custos, busca-se uma Petrobras mais leve, ágil e preparada para disputar espaço em um setor que acelera a transição para fontes limpas e eficiência corporativa.

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