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Desempenho da Petrobras no terceiro trimestre é impulsionado por alta produção no pré-sal

O desempenho da Petrobras no terceiro trimestre (3T25) foi impulsionado pelo avanço da produção no pré-sal e pela eficiência operacional. A estatal registrou lucro líquido de R$ 32,7 bilhões, alta de 22,7% frente ao 2T25, e EBITDA ajustado de R$ 63,9 bilhões. A produção total subiu 8%, atingindo 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia, com destaque para o FPSO Almirante Tamandaré, que superou sua capacidade nominal. Mesmo com a queda do Brent, a companhia manteve forte geração de caixa e aprovou R$ 12,2 bilhões em dividendos.
Desempenho da Petrobras no terceiro trimestre com avanço na produção do pré-sal
No 3T25, o desempenho da Petrobras foi impulsionado pela produção recorde no pré-sal e pela eficiência operacional, que garantiram crescimento do lucro e robustez financeira. (Imagem: Wikimedia)

O desempenho da Petrobras no terceiro trimestre de 2025 (3T25) mostrou força operacional e financeira, mesmo com o petróleo Brent em patamar inferior ao do ano passado. O lucro líquido alcançou R$ 32,7 bilhões, avanço de 22,7% frente ao trimestre anterior, enquanto o EBITDA ajustado somou R$ 63,9 bilhões, apoiado pela expansão da produção e exportações recordes de petróleo.

Segundo o diretor financeiro Fernando Melgarejo, a estatal conseguiu neutralizar o impacto da queda de US$ 11 por barril no Brent ao longo de doze meses graças à elevação da produção para mais de 2,5 milhões de barris de óleo por dia, com recordes de eficiência e redução de paradas de manutenção.

Principais números do desempenho da Petrobras no 3T25:

  • Lucro líquido: R$ 32,7 bilhões (+22,7% vs. 2T25)
  • Lucro ajustado sem eventos exclusivos: R$ 28,5 bilhões (+23%)
  • EBITDA ajustado: R$ 63,9 bilhões (+22,3%)
  • Receita de vendas: R$ 127,9 bilhões (+7,4%)
  • Produção total: 3,14 milhões de boed (+8%)
  • Fluxo de caixa livre: R$ 27,0 bilhões (+40%)
  • Investimentos: US$ 5,5 bilhões (+24%)
  • Dívida líquida: US$ 59,1 bilhões (estável)
  • Dividendos declarados: R$ 12,2 bilhões

Pré-sal é o principal responsável pela expansão

A melhora operacional refletiu-se em diversos segmentos no desempenho da Petrobras no terceiro trimestre. No Exploração e Produção (E&P), o volume médio de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia representou crescimento de 8% ante o trimestre anterior. O destaque veio do FPSO Almirante Tamandaré, em Búzios, que superou sua capacidade nominal ao atingir 270 mil barris por dia. Ao mesmo tempo, o campo de Búzios também ultrapassou a marca histórica de 1 milhão de barris diários, consolidando o pré-sal como eixo central da expansão.

No Refino, Transporte e Comercialização, o lucro bruto cresceu 29% frente ao 2T25, com margens mais robustas em diesel e querosene de aviação. Ademais, a estatal também deu novos passos no Projeto Refino Boaventura. O projeto moderniza a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e reforça a transição energética com foco em produtos de maior valor agregado.

Além disso, os resultados da Petrobras no 3T25 foram marcado por uma sólida geração de caixa. Foram R$ 53,7 bilhões em fluxo operacional e R$ 27 bilhões em fluxo de caixa livre. Parte desses recursos foi direcionada à amortização de dívidas e pagamento de dividendos, enquanto o restante sustentou a expansão do portfólio de Floating Production, Storage and Offloading (FPSOs) e novas termelétricas.

Horizonte operacional em expansão

A Petrobras encerra o trimestre em posição de destaque no setor energético global, com produção crescente e estrutura financeira equilibrada. O fortalecimento da base produtiva do pré-sal e o avanço de projetos integrados em refino e gás indicam continuidade de resultados sólidos, conforme confirmado no relatório completo de desempenho para o 3T25. Mesmo com a volatilidade do Brent, a empresa consolida um novo ciclo de eficiência e rentabilidade, sustentado por escala, disciplina e inovação tecnológica.

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