A recompra de ações da Pague Menos (PGMN3), anunciada nesta quinta-feira (6/11), foi aprovada pelo conselho de administração e terá vigência de 6 de novembro de 2025 a 6 de abril de 2026. O programa autoriza a aquisição de até 6 milhões de ações ordinárias, o equivalente a 2,66% dos papéis em circulação, com intermediação do BTG Pactual CTVM.
O anúncio da aquisição de ações próprias ocorre logo após a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2025 (3T25). Afinal, no resultado trimestral, a companhia registrou seu melhor desempenho desde o IPO. Segundo dados do relatório, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 80,6 milhões, uma alta de 49,6% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado dá continuidade à alta no lucro no trimestre anterior (2T25).
Resultado positivio impulsiona recompra de ações da Pague Menos
O programa de recompra da Pague Menos surge no contexto de crescimento consistente, rentabilidade recorde e desalavancagem. Os números apresentados pela companhia reforçam essa leitura:
- Receita bruta: R$ 4,14 bilhões (+18%)
- EBITDA ajustado: R$ 260,1 milhões (+36,4%), margem de 6,3%
- Market share nacional: 6,7%, maior da história
- Venda média por loja: R$ 831 mil/mês (+17,3%)
- Crescimento mesmas lojas: +17,6%
- Canais digitais: 19,8% da receita (+4,6 p.p. a/a)
- Dívida líquida/EBITDA: 2,5x, queda de 0,3x em 12 meses
- Capex 9M25: R$ 142,5 milhões, com foco em expansão e novo CD na Paraíba
Crescimento apoiado no cliente e no digital
Segundo Luiz Novais, diretor financeiro da rede, o avanço tem sido puxado pelo Programa Cliente de Cuidado Contínuo (CCC), que já reúne 5,7 milhões de clientes ativos, com gasto médio sete vezes superior ao dos demais consumidores. Assim, ao anunciar o programa de recompra, a Pague Menos também destacou o aumento de 500% na vertical de vacinação e o fortalecimento dos canais digitais, que já representam 19,8% das vendas totais.
Sinal de confiança e novo ciclo de expansão
A recompra de ações da Pague Menos é vista no mercado como um gesto de confiança da administração em sua trajetória de resultados e na valorização futura dos papéis. Com a integração da Extrafarma praticamente concluída e a desalavancagem financeira em andamento, a empresa inicia uma nova fase. Esse período é marcado por crescimento disciplinado e ganhos operacionais sustentáveis, o que a coloca entre as varejistas farmacêuticas mais rentáveis do país.
A recompra de ações da Pague Menos é vista no mercado como um gesto de confiança da administração em sua trajetória de resultados, especialmente no terceiro trimestre de 2025 (3T25), e na valorização futura dos papéis. Com a integração da Extrafarma praticamente concluída e a desalavancagem financeira em curso, impulsionada pela aquisição de ações próprias, a companhia inicia uma nova fase. Esse ciclo é marcado por crescimento disciplinado e ganhos operacionais sustentáveis, consolidando a rede entre as varejistas farmacêuticas mais rentáveis do país.










