O resultado da Pague Menos no 2T25 divulgado na segunda-feira (04/08) vai muito além dos números robustos: ele revela como estratégia, disciplina operacional e inovação permitiram à rede se destacar no varejo farmacêutico brasileiro. Nesta análise, mostramos quais decisões e diferenciais foram determinantes para a companhia bater recordes e sustentar seu avanço financeiro.
Principais dados do balanço: Pague Menos no 2T25 (PGMN3)
A Pague Menos reportou receita bruta de R$ 3,97 bilhões no 2T25, alta de 18% frente ao 2T24. O lucro líquido ajustado avançou 36,2%, atingindo R$ 60,2 milhões, enquanto o Ebitda ajustado foi a R$ 244,1 milhões, crescimento de 37,8%.
As vendas médias por loja cresceram 17,8%, chegando a R$ 800 mil/mês. O total de lojas subiu para 1.657 unidades e a participação de mercado atingiu 6,6%, um recorde histórico.
Destaques em tópicos:
- Receita bruta: R$ 3,97 bilhões (+18%)
- Lucro líquido ajustado: R$ 60,2 milhões (+36,2%)
- Ebitda ajustado: R$ 244,1 milhões (+37,8%)
- Vendas médias por loja: R$ 800 mil/mês (+17,8%)
- Total de lojas: 1.657
- Participação de mercado: 6,6% (recorde)
Vendas nas mesmas lojas – Pague Menos no 2T25:
- Norte e Nordeste: +17,6%
- Sul e Sudeste: +19,9%
- Centro-Oeste: +20%
Estratégias e decisões que impulsionaram o resultado
O desempenho da Pague Menos no 2T25 não é fruto do acaso. O crescimento consistente veio de escolhas estratégicas claras, como a prioridade para o crescimento orgânico das vendas nas mesmas lojas — com alta expressiva em todas as regiões.
Mesmo com abertura de apenas 4 novas lojas no período, a companhia concentrou esforços em elevar a eficiência e rentabilidade do portfólio já existente. Esse foco permitiu aumentar a produtividade por unidade, ampliar margens e consolidar a liderança regional.
Outro diferencial foi o investimento contínuo em digitalização e integração omnichannel. Com canais digitais cada vez mais relevantes, a rede otimizou processos, melhorou a experiência do cliente e fortaleceu a fidelização. O canal digital respondeu por 17,6% das vendas totais no início do ano e seguiu crescendo, enquanto 75% dos pedidos via WhatsApp foram concluídos sem suporte humano — reflexo direto da estratégia de automação e atendimento ágil.
Além disso, a Pague Menos investiu em tecnologia, logística, sortimento de produtos de alto giro e programas de relacionamento, sustentando o ganho de participação em mercados estratégicos.
Comparativo: Pague Menos do 1T25 para o 2T25
Em relação ao 1T25, o avanço da Pague Menos ficou ainda mais evidente. O lucro líquido ajustado passou de R$ 13,1 milhões para R$ 60,2 milhões em apenas um trimestre, e o Ebitda ajustado saltou de R$ 150,3 milhões para R$ 244,1 milhões.
A estabilidade na base de lojas, aliada à alta de vendas por unidade, confirma que a opção pelo fortalecimento operacional interno foi acertada. A empresa também manteve a dívida líquida sob controle (R$ 1,27 bilhão no 1T25), com relação dívida/Ebitda reduzida para 1,9x — sinal de disciplina financeira e maior capacidade de autofinanciamento.
Análise final: diferencial competitivo e perspectivas
O caso da Pague Menos no 2T25 deixa claro que o salto financeiro decorre de um conjunto de decisões empresariais orientadas para eficiência, inovação e fidelização. O modelo adotado equilibrou crescimento, rentabilidade e controle de riscos, preparando a companhia para novos avanços no cenário competitivo.
Com o maior patamar histórico de participação de mercado, alavancagem sob controle e foco no cliente, a Pague Menos segue posicionada para capturar oportunidades e sustentar margens elevadas nos próximos trimestres.